Blanca Ovelar falou com exclusividade ao G1 em Assunção.
País escolhe seu novo presidente no próximo domingo (20).
A candidata governista à Presidência do Paraguai, Blanca Ovelar, quer uma maior reciprocidade do Brasil no comércio bilateral. Foi o que ela disse ao G1 em uma rápida entrevista improvisada no elevador do prédio onde ela conversou na manhã desta sexta-feira (18) com observadores internacionais.
O G1 conseguiu fazer uma pergunta à candidata colorada: se o Brasil deveria se preocupar com possíveis mudanças no acordo da usina binacional de Itaipu, mudanças essas que os candidatos estão prometendo durante a campanha eleitoral e que poderiam implicar no rompimento do contrato em vigor -que hoje leva o Paraguai a vender 45% da energia produzida ao Brasil.
"Temos uma relação amistosa e cordial com o Brasil. O Brasil é o nosso maior sócio do Mercosul. Exportamos 60% de nosso produtos para o Brasil, mas o que queremos é uma maior reciprocidade e justiça", afirmou Blanca, antes de a porta do elevador se fechar e ela ser novamente cercada por segurancas e por sua equipe de apoio.
Ela não detalhou nesta rápida conversa o que quer dizer com "maior reciprocidade e justiça". Mas a se considerar o que ela disse no último debate da TV paraguaia, realizado ontem à noite, a candidata governista quer rever os valores do contrato em vigor para depois pensar em uma renegociação.
Os candidatos da oposição afirmaram nas últimas semanas que vão rever o acordo, firmado ainda durante a construção da Itaipu, nos anos 70. Querem que o Brasil pague um preço maior pela energia que o Paraguai repassa ao vizinho.
O acordo bilateral vale até 2022. Depois disto, cada país poderá vender a sua energia para quem quiser -e pelo preço que conseguir negociar.
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL417500
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