sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Bancos abrem as portas depois de 15 dias de greve

Helio Miguel, com agências



Daniel Caron
Agências estiveram movimentadas desde o início da manhã de ontem.
Ao contrário do que aconteceu em alguns estados do País, todos os bancos paranaenses voltaram a funcionar ontem, depois da greve dos bancários, que durou 15 dias.


A reposição dos dias parados será feita até 15 de dezembro, em expediente interno. Porém, as agências da Caixa Econômica Federal em Curitiba atenderam, ontem, e devem atender, hoje e segunda-feira (18), em horários ampliados, abrindo às 8h e fechando normalmente às 16h.

Um balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), divulgado ontem, apontava que os bancários dos bancos privados da maioria dos estados tinham aprovado em assembleia o reajuste de 7,5% proposto pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na última segunda-feira (11).

Porém, em vários estados e cidades houve rejeições das propostas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica. Em Porto Alegre, as propostas de ambos os bancos foram rejeitadas.
No Pará e no Amapá, houve rejeição à proposta da Caixa. No Maranhão, nem o acordo proposto pelos bancos privados passou na votação dos grevistas. Nos bancos em que o acordo não foi aceito, a greve continua.

Os 470 mil bancários realizaram na última quarta-feira assembleias em todo o País para votar o reajuste de 7,5%. Com isso, volta ao normal a partir desta quinta o atendimento nas agências que aderiram à greve em nível nacional, desde que os funcionários tenham aprovado o índice.

A greve começou dia 29 de setembro e o movimento teve adesão gradual das agências para forçar o acordo mais vantajoso. A princípio, os bancos ofereceram 4,29% de reposição da inflação. Os bancários queriam 11% (aumento real incluso). A paralisação chegou a fechar 8 mil agências em todo o país.

Para o presidente da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro, o resultado foi positivo. “O movimento foi forte. A categoria conquistou o dobro do aumento real do ano passado, além da valorização do piso salarial. Mas também avançamos em questões sociais importantes, como a inclusão de cláusula na convenção coletiva de combate ao assédio moral que cria um canal de denúncia”, afirmou ele.










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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Termina a greve dos bancos privados em São Paulo

Em assembleia, funcionários aceitaram proposta da Fenaban e da Caixa.
Confira a lista dos outros locais em que a greve chega ao fim.

Do G1, em São Paulo

Durante assembleia realizada nesta quarta-feira (13), os funcionários de bancos privados de São Paulo decidiram, por unanimidade, aceitar a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e encerrar a greve da categoria. Também chegou ao fim a greve dos funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Banco do Brasil em São Paulo.


A paralisação teve início no dia 29 de setembro em âmbito nacional, quando os bancários passaram a reivindicar reajuste de 11%, valorização dos pisos salariais, maior participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção à saúde com foco no combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, segurança contra assaltos e sequestros e fim da precarização via correspondentes bancários, entre outros pontos.

Na segunda-feira (11), a Fenaban apresentou proposta de reajuste de 7,5% nos salários dos empregados que recebiam, em agosto de 2010, remuneração fixa mensal de até R$ 5.250,00; adição de R$ 393,75, com garantia mínima de 4,29% para os salários acima de R$ 5.250; e reajuste de 7,5% para todos os benefícios.
Para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) foi proposta a mesma regra da convenção 2009/2010, com correção de todos os valores em 7,5% e, para o limite individual da parcela adicional, um índice de correção mais elevado, passando de R$ 2.100 para R$ 2.400.

No sábado, (9), os bancários rejeitaram uma outra proposta da Fenaban, após considerá-la "insuficiente". De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf - CUT), a proposta apresentada pelos bancos no sábado incluía reajuste de 9,82% para o piso salarial, 6,5% de reajuste para quem ganha até R$ 4.100 (e um valor fixo de R$ 266,50 para os salários superiores a esse valor).

O levantamento de agências fechadas feito pela Contraf indica que a greve deste ano foi a maior das últimas duas décadas, superando, inclusive, a de 2009, quando os bancários paralisaram 7.222 unidades no dia de maior pressão do movimento.

As propostas dos bancos privados, do BB e da Caixa foram rejeitadas pelos sindicatos do Maranhão e de Bauru (SP).

Segundo a Contraf, até as 21h50, o fim da greve também havia sido aprovado em assembleias realizadas nos seguintes locais:
Bancos privados, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal:
ABC paulista
Acre
Alagoas
Alegrete (RS)
Angra dos Reis (RJ)
Araçatuba (SP)
Araraquara (SP)
Assis (SP)
Belo Horizonte
Blumenau (SC)
Bragança Paulista (SP)
Brasília
Campina Grande (PB)
Campinas (SP)
Campo Grande
Campos dos Goytacazes (RJ)
Catanduva (SP)
Criciúma (SC)
Dourados (MS)
extremo sul da Bahia
Feira de Santana (BA)
Franca (SP)
Guaratingueta (SP)
Guarulhos (SP)
Irecê (BA)
Itaperuna (BA)
Jaú (SP)
Juiz de Fora (MG)
Limeira (SP)
Londrina (PR)
Marília (SP)
Mato Grosso
Mogi das Cruzes (SP)
Naviraí (MS)
Niterói (RJ)
Nova Friburgo (RJ)
Patos de Minas (MG)
Piauí
Presidente Prudente (SP)
Presidente Venceslau (SP)
Ribeirão Preto (SP)
Rondonia
Roraima
São José do Rio Preto (SP)
São Paulo
Sorocaba (SP)
sul fluminense
Taubaté (SP)
Teófilo Otoni (MG)
Teresópolis (RJ)
Toledo (PR)
Três Lagoas (MS)
Vale do Ribeira (SP)
Votuporanga (SP)
Bancos privados:
Porto Alegre
Três Rios (RJ)
Vitória da Conquista (BA)
Bancos privados e Banco do Brasil:
Amapá
Bahia
Jundiaí (SP)
Pará
Rio de Janeiro
Santo Ângelo (RS)
Bancos privados e Caixa Econômica Federal:
Pernambuco
Curitiba
Também até as 22h desta quarta, as propostas haviam sido rejeitadas em assembleias realizadas nos seguintes locais:
Bancos privados, Banco do Brasil e Caixa
Maranhão
Bauru (SP)
Banco do Brasil e Caixa
Porto Alegre
Vitória da Conquista (BA)
Três Rios (RJ)
Caixa
Rio de Janeiro
Bahia
Santo Ângelo (RS)
Jundiaí (SP)
Pará
Amapá
Banco do Brasil
Pernambuco
Ceará



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