da Efe, em Londres
O dono das lojas Harrods, Mohamed al Fayed, analisa nesta terça-feira suas opções legais após a decisão de um júri que culpou pela morte da princesa Diana e de seu namorado, Dodi al Fayed, o motorista do automóvel onde estavam e os paparazzi que perseguiam o casal.
A informação é de Michael Cole, porta-voz do milionário, em declarações à rede GMTV, nas quais insistiu em que Al Fayed está pensando nos passos a seguir com a família e os advogados.
Após a divulgação da sentença nesta segunda-feira do júri popular no Tribunal Superior de Londres, o empresário --que ainda acredita que seu filho e Diana foram vítimas de uma conspiração dos serviços secretos britânicos com a ajuda do príncipe Philip-- se disse "decepcionado", e insistiu em que o casal foi assassinado.
27.ago.07/Efe |
Fotografia tirada em 2007 de um monumento em homenagem à princesa Diana e a Dodi al Fayed em Londres (Reino Unido) |
Cole disse nesta terça-feira que, apesar de Al Fayed ter afirmado antes que aceitaria o veredicto, acredita, no entanto, que o júri não teve a oportunidade de "ouvir" tudo o que aconteceu.
Ele acrescentou que os 11 membros do júri não tiveram permissão de considerar uma sentença de conspiração, e também não puderam "ouvir" o príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth 2ª.
"É razoável que Mohammed leve tempo para falar com sua família sobre as conseqüências e falar com seus advogados", disse o porta-voz.
O júri popular culpou pela morte da princesa e de Dodi o motorista do Mercedes e os paparazzi que perseguiam o casal, o que teria ocasionado a colisão do veículo do casal contra uma coluna do túnel da Ponte D'Alma, em Paris, em 31 de agosto de 1997.
O juiz da investigação judicial sobre a morte de Diana e Dodi, Scott Baker, não ofereceu ao júri uma sentença de conspiração para o assassinato, porque afirmou que não havia provas.
www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u389972.shtml
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