terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Bandeira da Palestina é hasteada pela primeira vez na Unesco


                                                                                                                                                                     
A bandeira da Palestina foi hasteada pela primeira vez nesta terça-feira (13) na sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em Paris, sendo que está é a única agência da ONU que reconheceu a nação como estado pleno e membro da entidade. A cerimônia marcou a adesão formal à Unesco e a Autoridade
Nacional Palestina (ANP) continuar lutando para que seja reconhecida nas Nações Unidas.


O presidente da ANP, Mahmud Abbas, afirmou “é emocionante ver nossa bandeira hasteada hoje (terça-feira) em uma sede da ONU. Nossa admissão hoje (terça-feira) é motivo de orgulho. A Palestina, a terra onde as civilizações se encontraram (…) volta a renascer. Apesar de todas as dificuldades impostas pelo bloqueio, sempre conservamos nosso patrimônio”. O discurso de Abbas foi realizado depois que a bandeira já havia sido hasteada e durante a cerimônia do evento.


Na mesma ocasião, a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, declarou “a admissão na Unesco é uma oportunidade de demonstrar que a paz também é construída com a educação e a cultura”. A adesão da Palestina à Unesco aconteceu em 31 de outubro com o voto da Conferência Geral da organização. O resultado desagradou os Estados Unidos e Israel, sendo que o primeiro cortou o orçamento destinado à Unesco.

A justificativa do governo norte-americano para ter cortado o financiamento à entidade é uma lei que determina que nenhuma doação pode ser feita aos órgãos que reconhecem a Palestina antes de existir um acordo de paz entre a mesma e Israel.



http://www.noticiasbr.com.br/bandeira-da-palestina-e-hasteada-pela-primeira-vez-na-unesco-33248.html


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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Europa propõe criação de eurobônus para assegurar estabilidade do bloco


Economia

 Agência Brasil

Brasília - A Comissão Europeia propôs hoje (23) mais medidas para reforçar a vigilância orçamentária nos países da zona do euro, em resposta à crise fiscal que atinge o bloco. As medidas incluem a emissão de títulos comuns europeus, conhecidos como eurobônus. Se a proposta for aceita pelos 17 integrantes (países) do bloco e pelo Parlamento Europeu, os governos deverão submeter seus projetos de Orçamento para o ano seguinte até o dia 15 de outubro. Caso não respeitem as metas estipuladas para limitar o déficit público dos países a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), a comissão poderá intervir e solicitar mudanças.

Caso a decisão seja adotada, os governos se comprometerão a informar quais medidas serão tomadas para corrigir as respectivas situações fiscais. Caberá à Comissão Europeia sugerir uma assistência financeira ou um programa de ajustes. Atualmente, essa é uma iniciativa de cada país.

A proposta foi criticada por alguns deputados do Parlamento Europeu, que consideram as propostas autoritárias. Paralelamente às medidas, a Comissão Europeia apresentou a sugestão de criar um mecanismo de empréstimos públicos para os países da zona do euro lastreados por títulos comuns da dívida europeia, os chamados eurobônus.




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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Investidor requer clareza sobre fundo europeu, diz FMI

Christine Lagarde afirmou que "diretrizes e funções operacionais [do fundo] ainda não estão suficientemente claras"

AG Agência Estado


A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse nesta terça-feira que os investidores precisam de mais informações antes de contribuírem com a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês). A ex-ministra de Finanças da França também afirmou que é preciso mais clareza na situação política da Grécia para que as conversas sobre o segundo pacote internacional de resgate possam avançar.


Durante sua primeira visita a Moscou após assumir a liderança do FMI, Lagarde foi questionada sobre a hesitação do grupo dos Bric (formado por Brasil, Rússia, Índia e China) em contribuir diretamente para o fundo de resgate da zona do euro. "As diretrizes e a funções operacionais ainda não estão suficientemente claras para muitos investidores tomarem a decisão de investir", respondeu.

No mês passado, os líderes europeus concordaram em alavancar a EFSF em quatro ou cinco vezes, para cerca de 1 trilhão de euros. Uma das opções para se alcançar esse resultado é a criação de um veículo de investimento de propósito específico, mas até agora os países que poderiam contribuir mostraram pouco interesse pelo plano.


Lagarde também sugeriu que a Rússia deveria reduzir a inflação para entre 3% e 5% e buscar uma meta de déficit orçamentário de 4% (excluindo da conta o setor de petróleo). As informações são da Dow Jones.






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terça-feira, 8 de novembro de 2011

EUA poderão tomar novas medidas contra Irã

Os EUA deverão pressionar o governo italiano após um relatório assinalar que Teerã pretende obter uma arma nuclear



Os Estados Unidos advertiram nesta terça-feira que poderão tomar novas medidas contra o Irã, após o relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) assinalar que Teerã trabalha para obter uma arma nuclear.

Um alto funcionário dos Estados Unidos afirmou que o Irã deve responder às preocupações manifestadas pelos técnicos da missão das Nações Unidas e assinalou que seu país consultará seus sócios sobre eventuais medidas "adicionais" para pressionar o governo iraniano.

"Não descartamos nenhuma possibilidade em relação às sanções. Contamos com um amplo leque de ações que poderíamos empreender", afirmou.

Em um relatório ao qual a AFP teve acesso na terça-feira, a AIEA manifesta "sérias preocupações" em relação ao programa nuclear iraniano, apoiando-se em informações "confiáveis", segundo as quais Teerã trabalhou para obter armas atômicas.

Outra autoridade americana completou que esse relatório confirmava "as sérias preocupações" expressadas por Washington, fundamentalmente acerca do desenvolvimento por parte do Irã de um aparato explosivo nuclear em meio a um "programa estruturado" pelo Ministério da Defesa entre o fim dos anos 1990 e 2003.

A AIEA, agência sediada em Viena que conduz há oito anos uma investigação acerca do programa nuclear iraniano, divulga com este relatório, pela primeira vez, uma série de elementos que reforçam as suspeitas ocidentais sobre o alcance militar dessas ações.





www.band.com.br/



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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Incerteza na Itália puxa ações europeias para baixo

LONDRES (Reuters) - O principal índice das ações europeias fechou a volátil sessão desta segunda-feira em queda, em meio à turbulência política na Itália, onde os yields dos títulos públicos de referência do país atingiram as máximas desde a criação do euro.


Mas os mercados reduziram as perdas, por esperanças que o premiê italiano, Silvio Berlusconi, esteja prestes a renunciar.


O FTSEurofirst 300, que mede o desempenho dos mais importantes papéis europeus, caiu 0,61 por cento, para 974 pontos, segundo dados preliminares. Na mínima do dia, o índice chegou a recuar quase 2 por cento.


Berlusconi desafiou a enorme pressão para renunciar, com a instabilidade política na terceira maior economia da zona do euro levaram investidores a fugir de ativos mais arriscados.


O mercado de ações da Itália, no entanto, teve um desempenho melhor que o de seus pares europeus, fechando em alta superior a 1,3 por cento e recuperando parte das pesadas perdas de sexta-feira.
As ações do Intesa Sanpaolo, de grande peso no índice, saltaram 2,8 por cento, antes dos resultados na terça-feira e depois de cair 4,8 por cento na sexta-feira.


"Berlusconi tem um histórico terrível sobre reforma. Os mercados estão esperando que, quem quer que seja seu substituto, seja apenas melhor. Prever sobre a economia e os mercados é bastante difícil, mas prever fluxo de notícias políticas é quase impossível", disse o estrategista de ações da Macquarie Daniel McCormack.


Em LONDRES, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,3 por cento, a 5.510 pontos.


Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,63 por cento, para 5.928 pontos.




http://br.reuters.com/


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terça-feira, 1 de novembro de 2011

China produz proteína humana em arroz para uso farmacêutico

Cientistas chineses conseguiram obter uma proteína humana amplamente usada pela indústria farmacêutica a partir de arroz transgênico.

Cientistas chineses conseguiram obter uma proteína humana amplamente usada pela indústria farmacêutica a partir de arroz transgênico.

Os pesquisadores desenvolveram um tipo de arroz que tem 10% do seu conteúdo proteico formado pela versão humana da albumina, encontrada no sangue.

Essa substância é utilizada em grande escala –cerca de 500 toneladas por ano– para a produção de vacinas e remédios e para o tratamento de queimaduras e de cirrose.

O problema é que a albumina é obtida atualmente por doação de sangue e cultivada em soro. Isso dificulta seu uso em larga escala e aumenta o risco de contaminações, por exemplo, por vírus.
Por isso, os chineses resolveram produzi-la no arroz. O trabalho está publicado nesta terça-feira na revista científica “PNAS”.

BIOFÁBRICA
“O objetivo desse tipo de transgenia é usar plantas como veículos para a produção de medicamentos”, explica Francisco Aragão, da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Ele coordenou o grupo que desenvolveu o feijão transgênico brasileiro, aprovado em setembro para uso comercial.

“As plantas têm-se mostrado eficazes para produzir proteínas de interesse. Sai mais barato, reduz o risco de contaminação e aumenta a produção”, defende o cientista.

No caso, os chineses conseguiram extrair 2,75 g da proteína humana por quilo de arroz transgênico. Agora, os pesquisadores vão avaliar o uso comercial da albumina do arroz -o que pode levar cerca de dez anos. “Mas os chineses já adiantaram que a composição físico-química da proteína do arroz é tão efetiva quanto a da extraída do sangue.”

Outra questão a ser analisada é a forma de cultivo do arroz transgênico com proteína humana para que a planta não caia na cadeia alimentar. De acordo com Aragão, a dificuldade é que o arroz tem polinização aberta e, por isso, pode facilmente “contaminar” outras plantações.

“Mas o cultivo pode ser feito em estufas. Isso já acontece em Cuba, com plantas transgênicas para produção de proteínas usadas em vacinas”, explica ele.

Esse tipo de transgenia também está sendo feito no Brasil. O grupo de Aragão tem estudado a produção de proteínas no alface e na soja. Diferentemente do feijão transgênico desenvolvido na Embrapa, resistente a uma praga (o vírus do mosaico dourado), o arroz transgênico chinês não será comido.

Mas outro tipo de arroz transgênico está em vias de aprovação naquele país –o que será inédito no mundo. No Brasil, o arroz transgênico para uso comercial, desenvolvido pela Bayer, foi retirado da pauta da CTNBio (Comissão Nacional Técnica de Biossegurança) em 2010.


domteicos@gmail.com


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sábado, 16 de julho de 2011

Acidente com avião da TAM faz quatro anos

foto
Quatro anos após o acidente em que o Airbus A320 da TAM não conseguiu parar na pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, atravessou a avenida Washington Luiz e explodiu em um hangar da própria companhia, os familiares das 199 pessoas que morreram poderão, enfim, começar a pensar no memorial que será criado no local. Um convênio vai ser assinado neste domingo (17) entre a Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAMJJ3054 (Afavitam) e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
A assinatura será feita no local do acidente, a partir das 10h. Além disso, a Afavitam organiza uma missa ecumênica em homenagem às vítimas do que foi o maior acidente aéreo do País.
Neste sábado, uma primeira missa será celebrada, às 12h, na Catedral da Sé, centro de São Paulo, também em memória das vítimas. As homenagens são feitas todos os anos, desde o acidente em 17 de julho de 2007.
Na última sexta-feira (15), a Justiça de São Paulo recebeu denúncia em que o Ministério Público Federal (MPF) acusa criminalmente três pessoas pelo acidente com o Airbus da TAM. A denúncia feita na segunda-feira (11) responsabiliza Denise Maria Ayres Abreu, então diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e dois diretores da TAM na época, Alberto Fajerman (vice-presidente de Operações) e Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro (diretor de Segurança de Voo), por atentado contra a segurança do transporte aéreo. Os réus têm dez dias para apresentarem uma resposta escrita à acusação.
Segundo o procurador da MPF, Rodrigo De Grandis, que ofereceu a denúncia, os três foram responsabilizados por negligência e imprudência em ações que teriam contribuído para o acidente. De acordo com sua análise das provas e laudos, o procurador entendeu que ninguém pode ser acusado por homicídio, já que o fator preponderante para o acidente foi a operação incorreta das manetes pelos pilotos do Airbus A-320.
Se condenados, os três denunciados podem pegar de um a três anos de detenção, na modalidade culposa. Mas o MPF defende que seja aplicada uma pena maior de acordo com o parágrafo 1º do art. 261, que prevê reclusão de quatro a 12 anos, devido à destruição total da aeronave e à perda de 199 vidas.
O presidente da Afavitam, Datio Scott, acredita que a denúncia é uma resposta aos familiares das vítimas e que encerra uma longa fase. “A denúncia do MPF conclui uma fase. Agora se inicia uma outra fase que é o processo”, afirma, considerando que a denúncia seja aceita pela Justiça.
Acidente
O Airbus A320 operado pela TAM partiu às 17h18 do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, e tocou a pista do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, às 18h48. Os pilotos não conseguiram frear a aeronave em razão da pista molhada e o avião atravessou a avenida Washington Luiz, batendo contra o prédio da TAM Express e explodindo. As 187 pessoas que estavam a bordo morreram, assim como outras 12 que estavam em terra.
Foi constatado que as manetes (aceleradores) do avião estavam um na posição de aceleração e um em frenagem, ou seja, fora da recomendada. Relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apontou que não é possível apontar se houve falha humana ou mecânica e considerou que as irregularidades na pista do aeroporto foram uma das causas principais do acidente. 


http://www.correiodoestado.com.br



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Acidente com avião da TAM faz quatro anos

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Quatro anos após o acidente em que o Airbus A320 da TAM não conseguiu parar na pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, atravessou a avenida Washington Luiz e explodiu em um hangar da própria companhia, os familiares das 199 pessoas que morreram poderão, enfim, começar a pensar no memorial que será criado no local. Um convênio vai ser assinado neste domingo (17) entre a Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAMJJ3054 (Afavitam) e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
A assinatura será feita no local do acidente, a partir das 10h. Além disso, a Afavitam organiza uma missa ecumênica em homenagem às vítimas do que foi o maior acidente aéreo do País.
Neste sábado, uma primeira missa será celebrada, às 12h, na Catedral da Sé, centro de São Paulo, também em memória das vítimas. As homenagens são feitas todos os anos, desde o acidente em 17 de julho de 2007.
Na última sexta-feira (15), a Justiça de São Paulo recebeu denúncia em que o Ministério Público Federal (MPF) acusa criminalmente três pessoas pelo acidente com o Airbus da TAM. A denúncia feita na segunda-feira (11) responsabiliza Denise Maria Ayres Abreu, então diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e dois diretores da TAM na época, Alberto Fajerman (vice-presidente de Operações) e Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro (diretor de Segurança de Voo), por atentado contra a segurança do transporte aéreo. Os réus têm dez dias para apresentarem uma resposta escrita à acusação.
Segundo o procurador da MPF, Rodrigo De Grandis, que ofereceu a denúncia, os três foram responsabilizados por negligência e imprudência em ações que teriam contribuído para o acidente. De acordo com sua análise das provas e laudos, o procurador entendeu que ninguém pode ser acusado por homicídio, já que o fator preponderante para o acidente foi a operação incorreta das manetes pelos pilotos do Airbus A-320.
Se condenados, os três denunciados podem pegar de um a três anos de detenção, na modalidade culposa. Mas o MPF defende que seja aplicada uma pena maior de acordo com o parágrafo 1º do art. 261, que prevê reclusão de quatro a 12 anos, devido à destruição total da aeronave e à perda de 199 vidas.
O presidente da Afavitam, Datio Scott, acredita que a denúncia é uma resposta aos familiares das vítimas e que encerra uma longa fase. “A denúncia do MPF conclui uma fase. Agora se inicia uma outra fase que é o processo”, afirma, considerando que a denúncia seja aceita pela Justiça.
Acidente
O Airbus A320 operado pela TAM partiu às 17h18 do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, e tocou a pista do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, às 18h48. Os pilotos não conseguiram frear a aeronave em razão da pista molhada e o avião atravessou a avenida Washington Luiz, batendo contra o prédio da TAM Express e explodindo. As 187 pessoas que estavam a bordo morreram, assim como outras 12 que estavam em terra.
Foi constatado que as manetes (aceleradores) do avião estavam um na posição de aceleração e um em frenagem, ou seja, fora da recomendada. Relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apontou que não é possível apontar se houve falha humana ou mecânica e considerou que as irregularidades na pista do aeroporto foram uma das causas principais do acidente. 






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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Justiça determina reajuste de 10,9% para professores da rede estadual

O reajuste, referente à Unidade Real de Valor (URV), foi aprovado no último dia 22, mas a decisão só foi informado aos professores nesta quarta


Redação CORREIO

Os desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia manteve a decisão favorável ao reajuste de 10,9%, mais juros e correção monetária retroativo a 1994 para os professores da rede estadual de ensino. O benefício deve ser pago pelo governo do estado, que tem 60 dias para recorrer da decisão.

De acordo com Marilene Betros, vice-coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), cerca de 80 mil servidores, entre professores, aposentados, coordenadores pedagógicos e servidores estaduais da área de educação, devem ter direito ao benefício.

O reajuste, referente à Unidade Real de Valor (URV), foi aprovado no dia 22 de junho, mas a decisão da justiça só foi informado aos professores hoje pela manhã, durante uma manifestação na frente da sede do TJ, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), de acordo com informações da TV Bahia.

A manifestação faz parte de um movimento nacional, que resultou na paralisação das atividades dos professores estaduais e municipais nesta quarta-feira. A categoria reivindica a implantação de um piso salarial para a categoria, organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). 





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sábado, 11 de junho de 2011

Bem-vindos a Belém

Assembeianos, pentecostais e todos os servos de Jesus Cristo, a Festa do CENTENÁRIO é para todos. A Igreja em Belém é MÃE das Assembeias de Deus no Brasil, de vários paises e tambem dos  pentecostais brasileiros, sem excessão de igrejas no Brasil. Venham todos para a FESTA!  Ela é tambem o Centnário do movimento Pentecostal no Brasil.
CENTRO DE CONVENÇÔES CENTENÁRIO
Venham todos celebrar
DTC
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém

A minha mensagem hoje se resume num caloroso e abrangente convite para todos os que quiserem e se sentirem movidos para participarem das festividades do Centenário da Assembleia de Deus em Belém, a Igreja-mãe de todas as Assembleias de Deus no Brasil.
Bem-vindos a Belém, a cidade do Centenário!
Quem vos recebe é a Igreja-mãe das Assembleias de Deus no Brasil, a Igreja Centenária.
Quero lembrar aos convidados: a festa é de todos!
A festa é de todos os brasileiros, pois o Senhor Deus concedeu a esta grande nação um grande derramamento de poder do Seu Espírito Santo, e toda essa bênção começou através da Assembleia de Deus, reconhecidamente a maior igreja do País.
A festa é de todos os belenenses, pois Belém é a cidade do Centenário. Foi aqui que tudo começou, humildemente, com dois missionários e mais dezoito pessoas que acreditaram na “promessa do Pai”. Aqueles dias dos “humildes começos”, assim como toda a trajetória de lutas e glórias, podem ser celebrados agora com brados de júbilo e efusivas ações de graças pela geração do Centenário.
A festa é de todos os paraenses, pois “Pará” foi a palavra que Gunnar Vingren e Daniel Berg ouviram pela primeira vez na profecia que os trouxe a nossa terra.
A festa é de todos nós que carregamos o nome e a mesma identidade assembleiana. Nada nem ninguém pode nos dividir nesse momento único da nossa história. Se Daniel Berg e Gunnar Vingren estivessem vivos, certamente fariam coro com Jesus e pregariam a unidade da Igreja; eles diriam que gostariam de ver uma só Assembleia de Deus, unida pela comunhão do Espírito Santo, celebrando juntos com todas as suas diferenças, mas sempre dando toda a glória e honra ao Único e Soberano Senhor dos céus e da terra por todas as conquistas que culminaram com a nossa Geração do Centenário.
Teremos a singela alegria de receber todas as “filhas” assembleianas queridas, que certamente podem dizer como os pastores: “Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer”.
A festa é de todos os evangélicos, de todos os crentes em Jesus, pois todos somos irmãos em Cristo. À sombra do Calvário, todos somos iguais. E um dia estaremos todos juntos diante do trono de Deus e do Cordeiro que foi morto, mas ressuscitou, e vive para sempre.
A festa é também de todas as nossas autoridades, civis e militares e religiosas, pois o mesmo Deus que instituiu o princípio da autoridade, também concedeu a estas a graça de contarem com a Assembleia de Deus e inúmeras igrejas co-irmãs, as quais pregam a salvação em Cristo e se constituem no maior movimento de inclusão social e recuperação de pessoas e famílias em toda a história da humanidade.
A festa é de todos! Vinde, pois, a Belém e celebremos juntos o Centenário da Assembleia de Deus no Brasil. A festa é sua, a festa é minha, a festa é nossa!
Lembre-se disso: passados cem anos de Pentecostes no Brasil, aprouve a Deus nos conceder a honra de sermos a geração que vai celebrar o Centenário. Esta é uma inominável honra cuja preciosidade histórica será lembrada de muitas gerações. E nós queremos de todo o coração que todos os nossos convidados participem desse momento glorioso na presença do Senhor Deus.
É com intenso júbilo em nosso coração que convidamos você para participar da comemoração do Centenário da Assembleia de Deus no Brasil, que acontecerá de 16 a 18 de junho de 2011, em Belém do Pará, a cidade do Centenário!
A Assembleia de Deus em Belém é a Igreja do Centenário!
Nós somos a Geração do Centenário!
Sinta-se especialmente convidado para celebrar conosco.
Todos são bem-vindos a Belém!









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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Dez ex-ministros contestam texto do Código Florestal

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Em um gesto político sem precedentes na história do Brasil, ministros do Meio Ambiente dos últimos 38 anos se uniram em um apelo contra a votação do projeto do Código Florestal, prevista para amanhã na Câmara dos Deputados. De Paulo Nogueira Neto, ministro de 1973 a 1985, período do governo militar, ao ministro Carlos Minc, de 2008 a 2010, último ministro do governo Luiz Inácio Lula da Silva, todos contestaram o texto a ser votado, classificando-o de retrocesso à política ambiental que vem sendo implantada no País nas últimas quatro décadas. Os dez ministros assinaram uma carta que será entregue amanhã à presidente Dilma Rousseff e, hoje, aos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Marco Maia (PT-RS).

"Todos os ex-ministros vivos de uma determinada pasta se reuniram para acentuar a gravidade do atentado que estão querendo promover", afirmou Rubens Ricupero, ex-ministro da Fazenda (1994) e ministro do Meio Ambiente de 1993 a 1994. Oito dos ex-ministros, incluindo Ricupero, participaram do lançamento da carta na tarde de hoje na Câmara.

Ricupero ressaltou ser ilusória a ideia, levada pelo momento atual de economia aquecida, de que a mudança no Código Florestal tornará a agricultura mais competitiva. "A destruição acelerada da Amazônia é a condenação do Brasil a uma situação de perda de competitividade, é um suicídio em nome de um lucro imediato, é um retrocesso histórico", disse Ricupero. "Vamos dar um pretexto para os países que querem usar argumento protecionista contra o agronegócio brasileiro."

São vários os pontos contestados pelos ex-ministros no texto do relator, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), como a anistia para quem desmatou ilegalmente, a permissão para atividades em áreas de preservação permanentes e a retirada de poderes do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
"A lei trata muito mais de uso da terra do que de florestas. Não estamos fazendo uma lei florestal no sentido de instituir uma política nacional de florestas", criticou o ex-ministro José Carlos Carvalho, que comandou a pasta no período 2003-2004, para quem o código se preocupa mais com o desenvolvimento de atividades rurais.

A ex-ministra Marina Silva afirmou que houve um aumento de 400% no desmatamento no País apenas com a expectativa de aprovação do texto do relator Aldo Rebelo. Ele pediu prazo para discussão com a sociedade. "Até agora foi possível, graças a um esforço da sociedade civil, adiarmos essas votações. Agora chegou a um momento gravíssimo em que se diz que há acordo para votação, do qual não participou a sociedade civil", disse Marina Silva.

Assinaram a carta os dez ex-ministros: Carlos Minc (2008-2010), Marina Silva (2003-2008), José Carlos Carvalho (2002-2003), José Sarney Filho (1999-2002), Gustavo Krause (1995-1999), Henrique Brandão Cavalcanti (1994-1995), Rubens Ricupero (1993-1994), Fernando Coutinho Jorge (1992-1993), José Goldemberg (1992) e Paulo Nogueira Neto (1973-1985). Apenas Goldemberg e Krause não estão em Brasília para a divulgação e entrega do documento aos presidentes da Câmara e do Senado e à presidente Dilma Rousseff.


http://www.parana-online.com.br/


 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Balança comercial inicia fevereiro com superávit de US$ 432 milhões


A primeira semana de fevereiro registrou superávit comercial de US$ 432 milhões, informou hoje o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No período, com quatro dias úteis, as exportações somaram US$ 3,531 bilhões, com média diária de US$ 882,8 milhões. As importações chegaram a US$ 3,099 bilhões, com média diária de US$ US$ 774,8 milhões. 

De janeiro até a primeira semana deste mês, o superávit comercial é de US$ 856 milhões, contra déficit de US$ 351 milhões registrados em igual período de 2010. 


Neste ano até a última semana, as exportações somaram US$ 18,746 bilhões (média diária de US$ 749,8 milhões) e as importações ficaram em US$ 17,890 bilhões (média diária de US$ 715,6 milhões). 





Agência Brasil















terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Brasileiro gasta US$ 16,4 bi com viagens ao exterior, novo recorde

Valor de 2010 representa crescimento de 50% sobre ano anterior, diz BC; emprego e renda em alta, com dólar barato, contribuíram para marca.

Fonte: G1
Nunca antes os turistas brasileiros gastaram tanto no exterior. De acordo com números divulgados nesta terça-feira (25) pelo Banco Central, as despesas de turistas no exterior somaram US$ 16,4 bilhões em todo ano de 2010, novo recorde histórico.

Na comparação com 2009, quando estes gastos somaram US$ 10,89 bilhões, houve um crescimento de 50,6%. Até o momento, o maior valor já gasto por turistas brasileiros no exterior aconteceu justamente em 2009. A série histórica do Banco Central tem início em 1947.

A elevação dos gastos de turistas brasileiros no exterior é favorecida pelo crescimento do emprego e da renda no Brasil e, também, pelo dólar desvalorizado - fator que barateia as passagens e hotéis cotados na moeda norte-americana.

O aumento de gastos de turistas brasileiros fora do país também contribui para aumentar o rombo das contas externas brasileiras, que somou US$ 47,5 bilhões no ano passado. Em 2010, o déficit das contas externas foi "coberto" pelo ingresso de US$ 48,4 bilhões em investimentos estrangeiros diretos.

O Banco Central informou ainda que os gastos de turistas estrangeiros no Brasil somaram US$ 5,9 bilhões em todo ano passado, o que representa crescimento de 11,5% sobre o ano de 2009 (US$ 5,3 bilhões).




 http://pe360graus.globo.com



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sábado, 1 de janeiro de 2011

Leia a íntegra do discurso de Dilma no Congresso


Ueslei Marcelino/Reuters
Ueslei Marcelino/Reuters
Dilma lembrou de Lula em sua fala
Dilma enaltece conquista das mulheres e promete erradicar pobreza
 
Do R7

 A Presidência da República divulgou a íntegra do discurso feito por Dilma Rousseff, durante cerimônia de posse no Congresso Nacional. Leia abaixo:

"Senhor presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney,
Senhores chefes de Estado e de Governo que me honram com as suas presenças,
Senhor vice-presidente da República, Michel Temer,
Senhor presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia,
Senhor presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso,
Senhoras e senhores chefes das missões estrangeiras,
Senhoras e senhores ministros de Estado,
Senhoras e senhores governadores,
Senhoras e senhores senadores,
Senhoras e senhores deputados federais,
Senhoras e senhores representantes da imprensa,
Meus queridos brasileiros e brasileiras,


Pela decisão soberana do povo, hoje será a primeira vez que a faixa presidencial cingirá o ombro de uma mulher. Sinto uma imensa honra por essa escolha do povo brasileiro e sei do significado histórico desta decisão. Sei, também, como é aparente a suavidade da seda verde-amarela da faixa presidencial, pois ela traz consigo uma enorme responsabilidade perante a nação.

Para assumi-la, tenho comigo a força e o exemplo da mulher brasileira. Abro meu coração para receber, neste momento, uma centelha da sua imensa energia.

E sei que meu mandato deve incluir a tradução mais generosa desta ousadia do voto popular que, após levar à presidência um homem do povo, um trabalhador, decide convocar uma mulher para dirigir os destinos do país.

Venho para abrir portas para que muitas outras mulheres também possam, no futuro, ser presidentas; e para que - no dia de hoje - todas as mulheres brasileiras sintam o orgulho e a alegria de ser mulher.

Não venho para enaltecer a minha biografia; mas para glorificar a vida de cada mulher brasileira. Meu compromisso supremo - eu reitero - é honrar as mulheres, proteger os mais frágeis e governar para todos!

Venho, antes de tudo, para dar continuidade ao maior processo de afirmação que este país já viveu nos tempos recentes.

Venho para consolidar a obra transformadora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, venho para consolidar a obra transformadora do presidente Lula, com quem tive a mais vigorosa experiência política da minha vida e o privilégio de servir ao país, ao seu lado, nestes últimos anos.

De um presidente que mudou a forma de governar e levou o povo brasileiro a confiar ainda mais em si mesmo e no futuro do país.

A maior homenagem que posso prestar a ele é ampliar e avançar as conquistas do seu governo. Reconhecer, acreditar e investir na força do povo foi a maior lição que o presidente Lula deixa para todos nós.

Sob a sua liderança, o povo brasileiro fez a travessia para uma outra margem da nossa história.

Minha missão agora é de consolidar esta passagem e avançar no caminho de uma nação geradora das mais amplas oportunidades.

Quero, neste momento, prestar minha homenagem a outro grande brasileiro, incansável lutador, companheiro que esteve ao lado do presidente Lula nesses oito anos: nosso querido vice-presidente José Alencar. Que exemplo de coragem e de amor à vida nos dá este grande homem!! E que parceria fizeram o presidente Lula e o vice-presidente José Alencar, pelo Brasil e pelo nosso povo!! Eu e o vice-presidente Michel Temer nos sentimos responsáveis por seguir no caminho iniciado por eles.

Um governo se alicerça no acúmulo de conquistas realizadas ao longo da história. Ele sempre será, ao seu tempo, mudança e continuidade. Por isso, ao saudar os extraordinários avanços recentes, liderados pelo presidente Lula, é justo lembrar que muitos, a seu tempo e a seu modo, deram grandes contribuições às conquistas do Brasil de hoje.

Vivemos um dos melhores períodos da vida nacional: milhões de empregos estão sendo criados; nossa taxa de crescimento mais que dobrou e encerramos um longo período de dependência do Fundo Monetário Internacional, ao mesmo tempo em que superamos a nossa dívida externa.

Reduzimos, sobretudo, a nossa dívida social, a nossa histórica dívida social, resgatando milhões de brasileiros da tragédia da miséria e ajudando outros milhões a alcançarem a classe média.

Mas, em um país com a complexidade do nosso, é preciso sempre querer mais, descobrir mais, inovar nos caminhos e buscar sempre novas soluções.

Só assim poderemos garantir, aos que melhoraram de vida, que eles podem alcançar mais; e provar, aos que ainda lutam para sair da miséria, que eles podem, com a ajuda do governo e de toda a sociedade, mudar de vida e de patamar.

Que podemos ser, de fato, uma das nações mais desenvolvidas e menos desiguais do mundo - um país de classe média sólida e empreendedora.

Uma democracia vibrante e moderna, plena de compromisso social, liberdade política e criatividade.

Queridos brasileiros e queridas brasileiras, para enfrentar estes grandes desafios é preciso manter os fundamentos que nos garantiram chegar até aqui. Mas, igualmente, agregar novas ferramentas e novos valores.

Na política é tarefa indeclinável e urgente uma reforma com mudanças na legislação para fazer avançar nossa jovem democracia, fortalecer o sentido programático dos partidos e aperfeiçoar as instituições, restaurando valores e dando mais transparência ao conjunto da atividade pública.

Para dar longevidade ao atual ciclo de crescimento é preciso garantir a estabilidade, especialmente a estabilidade de preços, e seguir eliminando as travas que ainda inibem o dinamismo da nossa economia, facilitando a produção e estimulando a capacidade empreendedora de nosso povo, da grande empresa até os pequenos negócios locais, do agronegócio à agricultura familiar.

É, portanto, inadiável a implementação de um conjunto de medidas que modernize o sistema tributário, orientado pelo princípio da simplificação e da racionalidade. O uso intensivo da tecnologia da informação deve estar a serviço de um sistema de progressiva eficiência e elevado respeito ao contribuinte.

Valorizar nosso parque industrial e ampliar sua força exportadora será meta permanente. A competitividade de nossa agricultura e da nossa pecuária, que faz do Brasil grande exportador de produtos de qualidade para todos os continentes, merecerá toda a nossa atenção. Nos setores mais produtivos a internacionalização de nossas empresas já é uma realidade.

O apoio aos grandes exportadores não é incompatível com o incentivo, o desenvolvimento e o apoio à agricultura familiar e ao microempreendedor. As pequenas empresas são responsáveis pela maior parcela dos empregos permanentes em nosso país. Merecerão políticas tributárias e de crédito perenes.

Valorizar o desenvolvimento regional é outro imperativo de um país continental, sustentando a vibrante economia do Nordeste, preservando e respeitando a biodiversidade da Amazônia no Norte, dando condições à extraordinária produção agrícola do Centro-Oeste, a força industrial do Sudeste e a pujança e o espírito de pioneirismo do Sul.

É preciso, antes de tudo, criar condições reais e efetivas capazes de aproveitar e potencializar, ainda mais e melhor, a imensa energia criativa e produtiva do povo brasileiro.

No plano social, a inclusão só será plenamente alcançada com a universalização e a qualificação dos serviços essenciais. Este é um passo decisivo e irrevogável, para consolidar e ampliar as grandes conquistas obtidas pela nossa população no período do governo do presidente Lula.

É, portanto, tarefa indispensável uma ação renovadora, efetiva e integrada dos governos federal, estaduais e municipais, em particular nas áreas da saúde, da educação e da segurança, o que é vontade expressa das famílias e da população brasileira.

Queridos brasileiros e brasileiras, a luta mais obstinada do meu governo será pela erradicação da pobreza extrema e a criação de oportunidades para todos.

Uma expressiva mobilidade social ocorreu nos dois mandatos do Presidente Lula. Mas ainda existe pobreza a envergonhar nosso país e a impedir nossa afirmação plena como povo desenvolvido.

Não vou descansar enquanto houver brasileiros sem alimentos na mesa, enquanto houver famílias no desalento das ruas, enquanto houver crianças pobres abandonadas à própria sorte. O congraçamento das famílias se dá no alimento, na paz e na alegria. É este o sonho que vou perseguir!

Esta não é tarefa isolada de um governo, mas um compromisso a ser abraçado por toda a nossa sociedade. Para isso peço com humildade o apoio das instituições públicas e privadas, de todos os partidos, das entidades empresariais e dos trabalhadores, das universidades, da juventude, de toda a imprensa e das pessoas de bem.

A superação da miséria exige prioridade na sustentação de um longo ciclo de crescimento. É com crescimento que serão gerados os empregos necessários para as atuais e as novas gerações.

É com crescimento, associado a fortes programas sociais, que venceremos a desigualdade de renda e do desenvolvimento regional.

Isso significa – reitero - manter a estabilidade econômica como valor. Já faz parte, aliás, da nossa cultura recente a convicção de que a inflação desorganiza a economia e degrada a renda do trabalhador. Não permitiremos, sob nenhuma hipótese, que essa praga volte a corroer nosso tecido econômico e a castigar as famílias mais pobres.

Continuaremos fortalecendo nossas reservas externas para garantir o equilíbrio das contas externas e bloquear, e impedir a vulnerabilidade externa. Atuaremos decididamente nos fóruns multilaterais na defesa de políticas econômicas saudáveis e equilibradas, protegendo o país da concorrência desleal e do fluxo indiscriminado de capitais especulativos.

Não faremos a menor concessão ao protecionismo dos países ricos que sufoca qualquer possibilidade de superação da pobreza de tantas nações pela via do esforço de produção.

Faremos um trabalho permanente e continuado para melhorar a qualidade do gasto público.

O Brasil optou, ao longo de sua história, por construir um Estado provedor de serviços básicos e de previdência social pública.

Isso significa custos elevados para toda a sociedade, mas significa também a garantia do alento da aposentadoria para todos e serviços de saúde e educação universais. Portanto, a melhoria dos serviços públicos é também um imperativo de qualificação dos gastos governamentais.
Outro fator importante da qualidade da despesa é o aumento dos níveis de investimento em relação aos gastos de custeio. O investimento público é essencial como indutor do investimento privado e como instrumento de desenvolvimento regional.

Através do Programa de Aceleração do Crescimento e do programa Minha Casa, Minha Vida, manteremos o investimento sob estrito e cuidadoso acompanhamento da Presidência da República e dos ministérios.

O PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] continuará sendo um instrumento de coesão da ação governamental e coordenação voluntária dos investimentos estruturais dos estados e municípios. Será também vetor de incentivo ao investimento privado, valorizando todas as iniciativas de constituição de fundos privados de longo prazo.

Por sua vez, os investimentos previstos para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas serão concebidos de maneira a dar ganhos permanentes de qualidade de vida, em todas as regiões envolvidas.

Esse princípio vai reger também nossa política de transporte aéreo. É preciso, sem dúvida, melhorar e ampliar nossos aeroportos para a Copa e as Olimpíadas. Mas é mais que necessário melhorá-los já, para arcar com o crescente uso desse meio de transporte por parcelas cada vez mais amplas da população brasileira.

Queridas brasileiras e queridos brasileiros, junto com a erradicação da miséria, será prioridade do meu governo a luta pela qualidade da educação, da saúde e da segurança.

Nas últimas décadas, o Brasil universalizou o ensino fundamental. Porém é preciso melhorar sua qualidade e aumentar as vagas no ensino infantil e no ensino médio.

Para isso, vamos ajudar decididamente os municípios a ampliar a oferta de creches e de pré-escolas.

No ensino médio, além do aumento do investimento público vamos estender a vitoriosa experiência do ProUni para o ensino médio profissionalizante, acelerando a oferta de milhares de vagas para que nossos jovens recebam uma formação educacional e profissional de qualidade.

Mas só existirá ensino de qualidade se o professor e a professora forem tratados como as verdadeiras autoridades da educação, com formação continuada, remuneração adequada e sólido compromisso dos professores e da sociedade com a educação das crianças e dos jovens.

Somente com avanço na qualidade de ensino poderemos formar jovens preparados, de fato, para nos conduzir à sociedade da tecnologia e do conhecimento.

Queridas brasileiras e queridos brasileiros, consolidar o SUS (Sistema Único de Saúde) será outra grande prioridade do meu governo. Para isso, vou acompanhar pessoalmente o desenvolvimento desse setor tão essencial para o povo brasileiro.

O SUS deve ter como meta a solução real do problema que atinge a pessoa que o procura, com uso de todos os instrumentos de diagnóstico e tratamento disponíveis, tornando os medicamentos acessíveis a todos, além de fortalecer as políticas de prevenção e promoção da saúde.

Vou usar, sim, a força do governo federal para acompanhar a qualidade do serviço prestado e o respeito ao usuário.

Vamos estabelecer parcerias com o setor privado na área da saúde, assegurando a reciprocidade quando da utilização dos serviços do SUS.

A formação e a presença de profissionais de saúde adequadamente distribuídos em todas as regiões do país será outra meta essencial ao bom funcionamento do sistema.

Queridas brasileiras e queridos brasileiros, a ação integrada de todos os níveis do governo e a participação da sociedade é o caminho para a redução da violência que constrange a sociedade e as famílias brasileiras.

Meu governo fará um trabalho permanente para garantir a presença do Estado em todas as regiões mais sensíveis à ação da criminalidade e das drogas, em forte parceria com estados e municípios.

O Estado do Rio de Janeiro mostrou o quanto é importante, na solução dos conflitos, a ação coordenada das forças de segurança dos três níveis de governo, incluindo – quando necessário – a participação decisiva das Forças Armadas.

O êxito dessa experiência deve nos estimular a unir as forças de segurança no combate, sem tréguas, ao crime organizado, que sofistica a cada dia seu poder de fogo e suas técnicas de aliciamento dos jovens.

Buscaremos também uma maior capacitação federal na área de inteligência e no controle das fronteiras, com o uso de modernas tecnologias e treinamento profissional permanente.

Reitero meu compromisso de agir no combate às drogas, em especial ao avanço do crack, que desintegra nossa juventude e infelicita as nossas famílias.

O pré-sal é nosso passaporte para o futuro, mas só o será plenamente, queridas brasileiras e queridos brasileiros, se produzir uma síntese equilibrada de avanço tecnológico, avanço social e cuidado ambiental.

A sua própria descoberta é resultado do avanço tecnológico brasileiro e de uma moderna política de investimentos em pesquisa e inovação. Seu desenvolvimento será fator de valorização da empresa nacional e seus investimentos serão geradores de milhares de novos empregos.

O grande agente dessa política foi e é a Petrobras, símbolo histórico da soberania brasileira na produção energética e do petróleo.  O meu governo terá a responsabilidade de transformar a enorme riqueza obtida no pré-sal em poupança de longo prazo, capaz de fornecer às atuais e às futuras gerações a melhor parcela dessa riqueza, transformada, ao longo do tempo, em investimentos efetivos na qualidade dos serviços públicos, na redução da pobreza e na valorização do meio ambiente. Recusaremos o gasto apressado, que reserva às futuras gerações apenas as dívidas e a desesperança.

Queridos e queridas brasileiras e brasileiros, muita coisa melhorou no nosso país, mas estamos vivendo apenas o início de uma nova era. O despertar de um novo Brasil.

Recorro a um poeta da minha terra natal. Ele diz: “o que tem de ser, tem muita força, tem uma força enorme”.

Pela primeira vez o Brasil se vê diante da oportunidade real de se tornar, de ser, uma nação desenvolvida. Uma nação com a marca inerente também da cultura e do estilo brasileiros - o amor, a generosidade, a criatividade e a tolerância.

Uma nação em que a preservação das reservas naturais e das suas imensas florestas, associada à rica biodiversidade e à matriz energética mais limpa do mundo, permitem um projeto inédito de país desenvolvido com forte componente ambiental.

O mundo vive em um ritmo cada vez mais acelerado de revolução tecnológica. Ela se processa tanto na decifração de códigos desvendadores da vida quanto na explosão da comunicação e da informática.

Temos avançado na pesquisa e na tecnologia, mas precisamos avançar muito mais. Meu governo apoiará fortemente o desenvolvimento científico e tecnológico para o domínio do conhecimento e para a inovação como instrumento fundamental de produtividade e competitividade do nosso país.

Mas o caminho para uma nação desenvolvida não está somente no campo econômico ou no campo do desenvolvimento econômico pura e simplesmente. Ele pressupõe o avanço social e a valorização da nossa imensa diversidade cultural. A cultura é a alma de um povo, essência de sua identidade.

Vamos investir em cultura, ampliando a produção e o consumo em todas as regiões de nossos bens culturais e expandindo a exportação de nossa música, cinema e literatura, signos vivos de nossa presença no mundo.

Em suma: temos que combater a miséria, que é a forma mais trágica de atraso, e, ao mesmo tempo, avançar investindo fortemente nas áreas mais modernas e sofisticadas da invenção tecnológica, da criação intelectual e da produção artística e cultural.

Justiça social, moralidade, conhecimento, invenção e criatividade devem ser, mais que nunca, conceitos vivos no dia a dia da nossa nação.

Queridas e queridos brasileiros e brasileiras, considero uma missão sagrada do Brasil a de mostrar ao mundo que é possível um país crescer aceleradamente, sem destruir o meio ambiente.

Somos e seremos os campeões mundiais de energia limpa, um país que sempre saberá crescer de forma saudável e equilibrada.

O etanol e as fontes de energias hídricas terão grande incentivo, assim como as fontes alternativas: a biomassa, (incompreensível) a eólica e a solar. O Brasil continuará também priorizando a preservação das reservas naturais e de suas imensas florestas.

Nossa política ambiental favorecerá nossa ação nos fóruns multilaterais. Mas o Brasil não condicionará sua ação ambiental ao sucesso e ao cumprimento, por terceiros, de acordos internacionais.

Defender o equilíbrio ambiental do planeta é um dos nossos compromissos nacionais mais universais.
Meus queridos brasileiros e brasileiras, nossa política externa estará baseada nos valores clássicos da tradição diplomática brasileira: promoção da paz, respeito ao princípio de não intervenção, defesa dos Direitos Humanos e fortalecimento do multilateralismo.

O meu governo continuará engajado na luta contra a fome e a miséria no mundo.

Seguiremos aprofundando o relacionamento com nossos vizinhos sul-americanos; com nossos irmãos da América Latina e do Caribe; com nossos irmãos africanos e com os povos do Oriente Médio e dos países asiáticos. Preservaremos e aprofundaremos o relacionamento com os Estados Unidos e com a União Europeia.

Vamos dar grande atenção aos países emergentes. O Brasil reitera, com veemência e firmeza, a decisão de associar seu desenvolvimento econômico, social e político ao nosso continente.

Podemos transformar nossa região em componente essencial do mundo multipolar que se anuncia, dando consistência cada vez maior ao Mercosul e à Unasul. Vamos contribuir para a estabilidade financeira internacional, com uma intervenção qualificada nos fóruns multilaterais.

Nossa tradição de defesa da paz não nos permite qualquer indiferença frente à existência de enormes arsenais atômicos, à proliferação nuclear, ao terrorismo e ao crime organizado transnacional.

Nossa ação política externa continuará propugnando pela reforma dos organismos de governança mundial, em especial as Nações Unidas e seu Conselho de Segurança.

Queridas brasileiras e queridos brasileiros, disse, ao início deste discurso, que eu governarei para todos os brasileiros e brasileiras. E vou fazê-lo.

Mas é importante lembrar que o destino de um país não se resume à ação de seu governo. Ele é o resultado do trabalho e da ação transformadora de todos os brasileiros e brasileiras. O Brasil do futuro será exatamente do tamanho daquilo que, juntos, fizermos por ele hoje. Do tamanho da participação de todos e de cada um: dos movimentos sociais, dos que labutam no campo, dos profissionais liberais, dos trabalhadores e dos pequenos empreendedores, dos intelectuais, dos servidores públicos, dos empresários, das mulheres, dos negros, dos índios, dos jovens, de todos aqueles que lutam para superar distintas formas de discriminação.

Quero estar ao lado dos que trabalham pelo bem do Brasil na solidão amazônica, no semiárido nordestino e em todos os seus rincões, na imensidão do cerrado, na vastidão dos pampas.

Quero estar ao lado dos que vivem nos aglomerados metropolitanos, na vastidão das florestas; no interior ou no litoral, nas capitais e nas fronteiras do Brasil.

Quero convocar todos a participar do esforço de transformação do nosso país.

Respeitada a autonomia dos poderes e o princípio federativo, quero contar com o Legislativo e o Judiciário, e com a parceria de governadores e prefeitos para continuarmos desenvolvendo nosso país, aperfeiçoando nossas instituições e fortalecendo nossa democracia.

Reafirmo meu compromisso inegociável com a garantia plena das liberdades individuais; da liberdade de culto e de religião; da liberdade de imprensa e de opinião.

Reafirmo que o que disse ao longo da campanha, que prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras. Quem, como eu e tantos outros da minha geração, lutamos contra o arbítrio, a censura e a ditadura, somos naturalmente amantes da mais plena democracia e da defesa intransigente dos direitos humanos, no nosso país e como bandeira sagrada de todos os povos.

O ser humano não é só realização prática, mas sonho; não é só cautela racional, mas coragem, invenção e ousadia. E esses são os elementos fundamentais para a afirmação coletiva da nossa nação.

Eu e meu vice-presidente Michel Temer fomos eleitos por uma ampla coligação partidária. Estamos construindo com eles um governo onde capacidade profissional, liderança e a disposição de servir ao país serão os critérios fundamentais.

Mais uma vez estendo minha mão aos partidos de oposição e às parcelas da sociedade que não estiveram conosco na recente jornada eleitoral. Não haverá de minha parte e do meu governo discriminação, privilégios ou compadrio.

A partir deste momento sou a presidenta de todos os brasileiros, sob a égide dos valores republicanos. Serei rígida na defesa do interesse público. Não haverá compromisso com o desvio e o malfeito. A corrupção será combatida permanentemente, e os órgãos de controle e investigação terão todo o meu respaldo para aturem com firmeza e autonomia.

Queridas brasileiras e queridos brasileiros, chegamos ao final deste longo discurso. Queria dizer a vocês que eu dediquei toda a minha vida à causa do Brasil. Entreguei, como muitos aqui presentes, minha juventude ao sonho de um país justo e democrático. Suportei as adversidades mais extremas infligidas a todos que ousamos enfrentar o arbítrio. Não tenho qualquer arrependimento, tampouco não tenho ressentimento ou rancor.

Muitos da minha geração, que tombaram pelo caminho, não podem compartilhar a alegria deste momento. Divido com eles esta conquista, e rendo-lhes minha homenagem.

Esta, às vezes dura, caminhada me fez valorizar e amar muito mais a vida e me deu sobretudo coragem para enfrentar desafios ainda maiores. Recorro mais uma vez ao poeta da minha terra: 'O correr da vida – diz ele – embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem'.

É com essa coragem que vou governar o Brasil. Mas mulher não é só coragem. É carinho também. Carinho que dedico a minha filha e ao meu neto. Carinho com que abraço a minha mãe que me acompanha e me abençoa. É com esse imenso carinho que quero cuidar do meu povo, e a ele dedicar os próximos anos da minha vida.

Que Deus abençoe o Brasil! Que Deus abençoe a todos nós! E que tenhamos paz no mundo!"




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