Heston como Ben-Hur: Oscar em 1959 |
Morreu neste sábado em Beverly Hills (EUA), aos 84 anos, o ator americano Charlton Heston. Vencedor do Oscar de melhor ator em 1959 por seu papel no clássico Ben-Hur, Heston sofria do mal de Alzheimer há seis anos. Sua morte foi noticiada pela própria família, por meio de um comunicado à imprensa.
Durante sua longa carreira cinematográfica e televisiva, o ator interpretou nos anos 50 e 60 papéis históricos, como Michelangelo, El Cid e o cardeal Richelieu. Era também conhecido por seu envolvimento público em inúmeras questões políticas, desde o início da carreira.
Nascido John Charles Carter em Evanston, no estado americano de Illinois, Heston serviu três anos na Força Aérea dos Estados Unidos. De volta à vida civil, o ator trabalhou na Broadway e estreou no cinema em 1950. Dois anos depois, Heston já participava de O Maior Espetáculo da Terra, Oscar de melhor filme de 1952.
Em 1956, Heston interpretou Moisés em Os Dez Mandamentos, de Cecil B. DeMille, um dos papéis que definiu sua carreira. Outro grande filme na trajetória do ator foi O Planeta dos Macacos, de 1968.
Ativismo – Heston foi ainda um grande ativista político do movimento pelos direitos civis que mudou os EUA nos anos 60. Uma de suas figuras preferidas então era a do líder negro Martin Luther King. Ao envelhecer, se manteve como um dos atores mais engajados de Hollywood, mas tornou-se cada vez mais conservador. Presidiu a Associação Nacional do Rifle, o lobby da indústria de armas dos EUA.
“Ninguém poderia pedir uma vida mais completa do que a dele”, diz a família Heston no comunicado. “Em suas próprias palavras ‘Eu vivi uma vida tão maravilhosa. Eu vivi o suficiente para duas pessoas’”.
http://vejaonline.abril.com.br/notitia/servlet/newstorm
.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode
=1&pageCode=1&id=139121&textCode=
139121¤tDate=120749166000
Nenhum comentário:
Postar um comentário