Envie um e-mail para mim!
Brasília - A taxa de pobreza nas seis maiores regiões metropolitanas do país caiu de 35% da população, em 2003, para 24,1% neste ano, com redução de quase um terço da pobreza em termos proporcionais. A indigência seguiu o mesmo ritmo, e sua participação no conjunto da população caiu para a metade nesse período. Os dados são da pesquisa Pobreza e Riqueza no Brasil Metropolitano, divulgada hoje (5) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Em 2003, o percentual de famílias mais ricas, com rendimento de 40 salários mínimos mensais ou mais, sofreu redução de 20%, voltando a crescer a partir de 2005. Segundo o Ipea, no ano passado, o percentual encontrava-se no mesmo patamar de 2002 e, neste ano, a tendência é permanecer estável.
A pesquisa revela, entretanto, que "todo o quadro favorável no que se refere à pobreza não evoluiu para a obtenção de ganhos de produtividade, em face da estabilidade econômica e dos ganhos com os aumentos do salário mínimo". De acordo com o Ipea, "os detentores dos meios de produção podem estar se apoderando de parcela crescente da renda nacional".
No Rio de Janeiro, a Fundação Getulio Vargas divulgou hoje números revelando que a classe média hoje representa 51% da população do país.
Fonte: Lourenço Canuto Agência Brasil
http://midiacon.com.br/materia.asp?id_canal=5&id=12261
Nenhum comentário:
Postar um comentário