segunda-feira, 16 de junho de 2008

Rice oferece apoio a novo presidente do Líbano

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Rice oferece apoio a novo presidente do Líbano


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Por Arshad Mohammed

BEIRUTE (Reuters) - A secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, expressou nesta segunda-feira apoio ao novo presidente do Líbano, Michel Suleiman, e endossou o acordo firmado no mês passado para pôr fim a uma prolongada crise política que resultou em um confronto violento entre o governo pró-Ocidente e a oposição liderada pelo Hezbollah.

"Sei que foi uma luta para o Líbano conseguir eleger seu presidente, mas eu chego sabendo que o Líbano teve êxito ao escolher um homem muito distinto. Nós esperamos trabalhar com ele", disse Rice aos repórteres depois de se reunir com Suleiman em seu palácio perto de Beirute.

Em sua viagem ao Líbano, não anunciada com antecedência, Rice também se reuniu com o primeiro-ministro interino Fouad Siniora e deve se encontrar com o presidente do Parlamento, Nabih Berri, e o líder da maioria parlamentar, Saad al-Hariri.

Ela é a mais alta autoridade dos EUA a se reunir com Suleiman desde sua eleição no mês passado, depois de um acordo mediado pelo Catar, no qual a oposição conseguiu seu antigo objetivo de ter poder de veto num governo de unidade nacional.

Quando lhe perguntaram como os Estados Unidos encararam os ganhos políticos do Hezbollah no Acordo de Doha (a capital do Catar), Rice respondeu:

"Obviamente em qualquer compromisso há concessões, mas este foi um acordo que eu acho que serviu aos interesses do povo libanês, e se serviu aos interesses do povo libanês, serviu aos interesses dos Estados Unidos."

Líderes libaneses rivais firmaram o acordo somente depois de os combatentes do Hezbollah tomarem o controle de grande parte de Beirute no início de maio. Cerca de 80 pessoas morreram em combates na capital e outras áreas.

O Parlamento do Líbano elegeu Suleiman em 25 de maio, preenchendo seis meses de vácuo de poder presidencial. Siniora tenta agora formar um gabinete de unidade nacional no qual o Hezbollah, apoiado pela Síria e Irã, e seus aliados terão poder de veto.


http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRB33490420080616



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