Agência Estado
A empresária Sílvia Calabresi Lima, acusada de torturar, em sua casa, meninas que “adotava”, disse, em entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, que pensava estar “educando”. “Na minha cabeça, eu não estava torturando. Eu achava que estava educando”, afirmou, sobre o caso da menina L., de 12 anos, encontrada por policias no dia 17 acorrentada e com marcas de tortura.
Reprodução/TV “Eu não sou louca. Eu sei que não saio mais daqui. Minha vida acabou”, diz torturadora
Durante a entrevista, Sílvia - que por questão de segurança está presa no Centro de Prisão Provisória, na Grande Goiânia, sem contato com as outras detentas - disse que não quer ficar sozinha. “Eu queria ficar junto com as presas”. "É e ir e morrer", corrige o advogado da empresária, Darlan Alves Ferreira.
Em entrevista ao Estado, a delegada-titular da Delegacia e Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Goiânia, Adriana Accorsi, afirmou que pretende encerrar o inquérito policial na quarta-feira, com o indiciamento de pelo menos quatro pessoas. Ela acredita na tese de omissão em caso de tortura, crime punido com quatro anos de prisão, pelo volume de provas que colheu: depoimentos do marido, de vizinhos e de outras quatro vítimas da empresária, além do que revelam laudos periciais (de corpo de delito e de objetos empregados na tortura). “Agora dizem que ela (Sílvia) é louca. Se fosse louca, também maltrataria os três filhos e isso não aconteceu", disse..
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