Tropas já adentraram até 20 km no território iraquiano; 79 rebeldes foram mortos desde o ínicio da incursão
Associated Press
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Duros combates ocorreram entre as tropas turcas e militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) nas zonas de Zap, Hakurk e Haftanin. Segundo a Agência Dogan, entre os mortos estariam duas importantes figuras do partido.
Desde o inicio dos ataques, na sexta-feira, 22, estima-se que 79 rebeldes foram mortos.
Líderes militares do PKK confirmaram a morte de pelo menos 24 soldados turcos, e asseguram que os corpos de 15 deles se encontram em seu poder.
Pela primeira vez, o partido reconheceu que membros do grupo foram mortos, embora Bahoz Erdal, comandante das HPG - ala militar do PKK - tenha reduzido o número para dois.
Protestos
Um grupo se concentrou em frente a sede central do Partido da Sociedade Democrática (DTP), em Istambul, para protestar contra a incursão turca no Iraque.
Os manifestantes acusavam o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, de "assassino".
Em comunicado publicado na internet, o Estado-Maior turco advertiu os cidadãos para que não confiem em informações dadas por outras fontes, e ressaltou que o Exército falará sobre o desenvolvimento da operação.
Na sexta-feira, 22, forças terrestres da Turquia atravessaram a fronteira com o norte do Iraque, em uma operação contra rebeldes curdos que estariam refugiados na região, segundo o Exército da Turquia.
Foi a primeira incursão militar por terra da Turquia no Iraque desde a invasão americana de 2003, e cria temores de que poderá deflagrar um conflito mais amplo com os curdos iraquianos apoiados pelos EUA, apesar das garantias turcas de que alvejará apenas alvos do PKK.
www.estadao.com.br/internacional/not_int129365,0.htm
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