O presidente francês Nicolas Sarkozy e Luiz Inácio Lula da Silva acenam após se encontrarem em São Jorge do Oiapoque
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| Foto: Eric Feferberg/AFP | |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou nesta terça-feira a São Jorge do Oiapoque, na Guiana Francesa, onde foi recebido por seu colega francês Nicolas Sarkozy.
O presidente atravessou de barco o rio Oiapoque, que marca a fronteira entre Brasil e o território francês, acompanhado de uma comitiva que inclui os ministros da Defesa, Nelson Jobim, do Transporte, Alfredo Pereira do Nascimento, e do Meio Ambiente, Marina Silva. Lula desembarcou na Guiana às 11h30 e fez uma revista às tropas na praça central. Depois dirigiu-se junto com Sarkozy à sede da prefeitura de São Jorge do Oiapoque, onde haverá uma reunião.
O objetivo do encontro é reforçar a relação bilateral entre os dois países, principalmente em matéria de defesa, e discutir preocupações em comum na região, como a libertação dos reféns das Farc. O presidente francês está empenhado em conseguir a liberação da política franco-colombiana Ingrid Betancourt, seqüestrada há seis anos.
A agenda do encontro inclui também o fomento da cooperação no setor defensivo, de biocombustíveis, de meio ambiente, de energia nuclear para uso civil e de tecnologia, informou o governo brasileiro.
Há duas semanas, o Brasil fechou com a França as bases de um acordo militar para modernizar suas forças armadas com transferência de tecnologia. Na Guiana, os presidentes conversarão sobre como aprofundar esse acordo.
Os termos do intercâmbio tecnológico que permitiria ao Brasil construir um submarino de propulsão nuclear e helicópteros foram discutidos no final de janeiro em Paris pelos ministros da Defesa dos dois países, num momento em que o Brasil estuda um milionário programa para reequipar suas Forças Armadas.
O Brasil informou que os presidentes falariam também da Rodada de Doha, para a liberalização do comércio mundial. O Brasil encabeça a lista de nações emergentes que pedem o fim das tarifas que protegem a produção agrícola dos países ricos -entre eles a França, um dos mais protecionistas da Europa.
Por outro lado, a França defende a inclusão do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e defende a reforma do G8 (grupo formado pelo Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos), no intuito de abrir as portas para os países emergentes.
Depois do encontro, Lula e Sarkozy apresentam a maquete da chamada ponte binacional, que terá 400 metros de extensão e ligará as cidades de Oiapoque, no Brasil, e São Jorge do Oiapoque, na Guiana. A ponte é vista como um esforço ao desenvolvimento dessa área de floresta ainda selvagem. O projeto custará US$ 21,8 milhões e deve ser concluído em 2010.
Lula e Sarkozy discutem defesa e cooperação na Guiana Francesa.
O presidente atravessou de barco o rio Oiapoque, que marca a fronteira entre Brasil e o território francês, acompanhado de uma comitiva que inclui os ministros da Defesa, Nelson Jobim, do Transporte, Alfredo Pereira do Nascimento, e do Meio Ambiente, Marina Silva. Lula desembarcou na Guiana às 11h30 e fez uma revista às tropas na praça central. Depois dirigiu-se junto com Sarkozy à sede da prefeitura de São Jorge do Oiapoque, onde haverá uma reunião.
O objetivo do encontro é reforçar a relação bilateral entre os dois países, principalmente em matéria de defesa, e discutir preocupações em comum na região, como a libertação dos reféns das Farc. O presidente francês está empenhado em conseguir a liberação da política franco-colombiana Ingrid Betancourt, seqüestrada há seis anos.
A agenda do encontro inclui também o fomento da cooperação no setor defensivo, de biocombustíveis, de meio ambiente, de energia nuclear para uso civil e de tecnologia, informou o governo brasileiro.
Há duas semanas, o Brasil fechou com a França as bases de um acordo militar para modernizar suas forças armadas com transferência de tecnologia. Na Guiana, os presidentes conversarão sobre como aprofundar esse acordo.
Os termos do intercâmbio tecnológico que permitiria ao Brasil construir um submarino de propulsão nuclear e helicópteros foram discutidos no final de janeiro em Paris pelos ministros da Defesa dos dois países, num momento em que o Brasil estuda um milionário programa para reequipar suas Forças Armadas.
O Brasil informou que os presidentes falariam também da Rodada de Doha, para a liberalização do comércio mundial. O Brasil encabeça a lista de nações emergentes que pedem o fim das tarifas que protegem a produção agrícola dos países ricos -entre eles a França, um dos mais protecionistas da Europa.
Por outro lado, a França defende a inclusão do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e defende a reforma do G8 (grupo formado pelo Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos), no intuito de abrir as portas para os países emergentes.
Depois do encontro, Lula e Sarkozy apresentam a maquete da chamada ponte binacional, que terá 400 metros de extensão e ligará as cidades de Oiapoque, no Brasil, e São Jorge do Oiapoque, na Guiana. A ponte é vista como um esforço ao desenvolvimento dessa área de floresta ainda selvagem. O projeto custará US$ 21,8 milhões e deve ser concluído em 2010.
Lula e Sarkozy discutem defesa e cooperação na Guiana Francesa.
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