Segundo Capitania Fluvial do Amazonas, 16 pessoas morreram no acidente.
Embarcação colidiu com uma balsa na madrugada de quinta-feira (21).
A embarcação que naufragou no Rio Amazonas deve ser retirada da água nesta terça-feira (26), segundo informações da Capitania Fluvial da Amazônia. O barco
começou a ser içado neste domingo (24).
Mergulhadores do Corpo de Bombeiros do Amazonas já encontraram 16 corpos de vítimas. A Capitania Fluvial da Amazônia encerrou as buscas por desaparecidos. As duas pessoas que supostamente estariam entre as vítimas, na verdade, não embarcaram.
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Retirar o barco Almirante Monteiro do fundo do rio é importante para o trabalho dos peritos que apuram as causas do acidente.
Segundo a Capitania Fluvial, o barco está completamente içado e será amarrado na beira do rio nesta segunda-feira. O comandante Paulo Brito disse ao G1 que a possibilidade de encontrar corpos de vítimas no barco é remota. "Os camarotes onde seguiam os passageiros já estão visíveis. O que está sob a água é o compartimento de bagagem."
O barco, com cerca de 110 pessoas a bordo, bateu em uma balsa na madrugada de quinta-feira (21), na região do município de Itacoatiara (AM). No total, 92 pessoas foram resgatadas com vida.
A Marinha informou, em nota, que o naufrágio ocorreu perto da Foz do Paraná da Eva, próximo à margem esquerda do Rio Amazonas. A embarcação tinha capacidade para 165 pessoas.
De acordo com o Corpo de Bombeiros do Amazonas, as primeiras vítimas foram resgatadas por uma embarcação que passava pelo local no momento do acidente.
Um inquérito administrativo será instaurado para apurar o acidente, sob a coordenação da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, que terá o prazo inicial de 90 dias para ser concluído, podendo ser prorrogado por até um ano.
Segundo Alexandre Moraes, delegado do município de Itacoatiara, tanto o comandante do barco quanto o comandante da balsa podem ser indiciados por homicídio culposo (sem intenção de matar), lesão corporal seguida de morte e atentado contra a segurança fluvial.
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