O Presidente da República mostrou-se, esta quarta-feira, durante a sua intervenção na tribuna da Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, preocupado com as negociações internacionais sobre as alterações climáticas.
Num discurso marcado pela redução de gases de efeito de estufa, numa altura em que faltam 14 meses para que o mundo consiga, em Copenhaga, um acordo pós protocolo de Quioto, Cavaco Silva pediu urgência, sobretudo no apoio aos países mais vulneráveis que sofrem com as alterações climáticas.
«Como os pequenos estados insulares em desenvolvimento e os países menos avançados, os oceanos, mares, ilhas e zonas costeiras são cruciais para a vida humana e para a prosperidade económica» pelo que «merecem a nossa maior atenção», disse.
O Chefe do Estado português voltou a defender uma reforma das Nações Unidas que inclua o Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança e elogiou António Guterres, afirmando que «Portugal reconhece o notável trabalho desenvolvido pelo Auto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados».
O Presidente da República também elogiou o trabalho de Jorge Sampaio, que lidera a Aliança das Civilizações, frisando que Portugal apoia firmemente o diálogo, em detrimento do conflito.
Na sua intervenção, Cavaco Silva sublinhou ainda que acredita na Organização das Nações Unidas, porque os «desafios globais implicam uma responsabilidade colectiva».
O Chefe de Estado fez também questão de lembrar os capacetes azuis, incluindo os portugueses, que deram a vida pelo respeito da Carta das Nações Unidas.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1017486
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