sábado, 19 de julho de 2008

A médica-legista do Instituto Médico Legal foi liberada








A médica-legista do Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba Lubomira Verônica Oliva foi presa em flagrante na quinta-feira (17) por volta das 18h por policiais da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), da Polícia Civil, quando deixava o instituto, com órgãos humanos dentro do carro

A médica-legista do Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba Lubomira Verônica Oliva foi presa em flagrante na quinta-feira (17) por volta das 18h por policiais da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), da Polícia Civil, quando deixava o instituto, com órgãos humanos dentro do carro. De acordo com o tenente Mário Sérgio Garcez, da diretoria do IML, a acusação à funcionária é de crime de destruição, subtração ou ocultação de cadáver ou parte dele, previsto no artigo 211 do código penal.

Garcez conta que as investigações partiram do próprio instituto, que notou atitudes suspeitas da médica-legista. "Imagens das câmeras de monitoramento interno mostravam que ela saía quase todos os dias do trabalho com uma caixa de isopor", afirma. "Começamos a desconfiar e reforçamos o monitoramento sobre ela". O IML contou com o apoio do serviço de inteligência da Polícia Civil e da Polícia Militar (PM) durante as investigações que culminaram no flagrante.

Levada à sede da Denarc, Lubomira foi ouvida pelo delegado Cassiano Aufiero e, logo em seguida, encaminhada para o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), onde passou a noite. O delegado ainda não foi encontrado pela reportagem.

O tenente esclarece que o instituto não teve parte nas ações da funcionária. "O IML jamais permite a doação de órgãos ou de corpos que sejam identificados". Segundo ele, esse tipo de doação acontece apenas após vencidos os 30 dias para apresentação de familiares, com corpos não-identificados, e mediante autorização judicial.


Autor:Gazeta Online


www.apucarananoticias.com.br/index9.php?acao=ler&idnot=14372



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