segunda-feira, 11 de maio de 2009

«Tranquilidade e paz» voltarão «a curto prazo» à Bela Vista, diz PSP

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O director nacional da PSP afirmou, esta segunda-feira, que «a tranquilidade e a paz» no Bairro da Bela Vista, em Setúbal, vão ser «uma realidade a curto prazo», para isso tendo contribuído as cinco detenções efectuadas no domingo.



Oliveira Pereira, que falava aos jornalistas à margem do seminário "Liberdade e Segurança", em Lisboa, mostrou-se convicto de que a calma regresse ao bairro da Bela Vista, depois de terem sido detidas cinco pessoas suspeitas de praticarem, «de forma sistemática», crimes em vários locais.

Além dos cinco detidos que no domingo foram apanhados em flagrante delito a assaltar um supermercado no Carregado, desde que se iniciaram os incidentes no bairro da Bela Vista, a PSP deteve quatro pessoas e identificou outras dez, segundo o representante da PSP.

O director nacional da PSP disse ainda que não se trata de «uma organização criminosa bem estruturada e organizada».

Oliveira Pereira adiantou que o reforço policial vai manter-se no bairro da Bela Vista «até que se justifique», estando a PSP a fazer «uma avaliação permanente e constante» sobre o que se está a passar.

O ministro da Administração Interna, também presenta no seminário "Liberdade e Segurança", reafirmou que a polícia está preparada para responder a situações como a ocorrida em Setúbal, depois de algumas associações de polícias terem dito que as autoridades não têm meios suficientes para acudir a todas as situações.

«A PSP, com todo o respeito pelas associações sindicais, tem uma hierarquia que culmina na direcção nacional», começou por dizer Rui Pereira, acrescentando que esse órgão hierárquico confirmou que a polícia está preparada para, «com todos os meios necessários e durante o tempo que for necessário, garantir a ordem pública».

Os incidentes dos últimos dias começaram na passada quinta-feira, quando um grupo de jovens pretendia homenagear um amigo morto no Algarve durante uma perseguição policial da GNR, depois de ter participado no assalto a uma caixa multibanco no Hospital Particular do Algarve.

Entretanto, ouvido pela TSF, Figueiredo Lopes, antigo ministro da Administração Interna, considerou que a polícia está a agir correctamente neste caso, mas qualificou o ataque a uma esquadra, que aconteceu durante os vários dias de incidentes na Bela Vista, algo «inaceitável numa sociedade democrática».

Para o ministro do governo do social-democrata Durão Barroso, o caso na Bela Vista é um «sinal de que a segurança deve ser trabalhada numa perspectiva abrangente», apostando na «prevenção» junto dos factores que são normalmente «geradores de insegurança».




http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1228593










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