Oliver Hoslet/EPA Combates continuam em Gaza
O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) aprovou ontem uma resolução, com a abstenção dos Estados Unidos e os votos a favor dos restantes 14 Estados membros, que obriga Israel e o Hamas a decretarem o fim das hostilidades. No entanto, hoje os combates na Faixa de Gaza prosseguem.
Esta madrugada, um ataque das forças israelitas em Gaza provocou a morte de 30 palestinianos.
Em declarações à "France Press", fontes das Nações Unidas adiantaram que o exército israelita atingiu um edifício onde se encontravam centenas de palestinianos.
Desde 27 de Dezembro, as operações militares israelitas já fizeram 780 mortos e mais de 3200 palestinianos ficaram feridos.
ONU quer cessar-fogo imediato
O documento aprovado em Nova Iorque pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas exige um cessar-fogo imediato e duradouro na Faixa de Gaza de forma a permitir que a ajuda humanitária chegue à população.
Segundo a ONU, um milhão e meio de palestinianos vivem dias de sofrimento sem comida, medicamentos, electricidade e água.
A resolução 1860 foi aprovada por 14 dos Estados membros do Conselho de Segurança mas com a abstenção dos Estados Unidos. Condoleeza Rice, secretária de Estado norte-americana, justificou a abstenção com o facto de os Estados Unidos aguardarem os resultados da mediação diplomática egípcia.
Esta semana, Hosni Moubarak, Presidente do Egipto, e o seu homólogo francês, Nicolas Sarkozy, apresentaram uma proposta de paz.
Hamas e Israel já recusaram proposta da ONU
O Governo israelita já anunciou que não vai aceitar a resolução da ONU por considerar que a proposta não leva em conta as questões de segurança do seu país. Também o Hamas já anunciou que não aceita o documento e recorda que nem sequer foi ouvido.
Segundo porta-vozes oficias israelitas, “a decisão da ONU legitima o Hamas e equipara o movimento islâmico ao nível de Estado”.
Para o Hamas, a resolução aprovada pela ONU é uma prova do fracasso da ofensiva militar de Israel, no entanto, rejeita o documento por considerar que este não teve em conta o movimento islâmico.
“Este fracasso é que gerou a resolução, embora ninguém nos tenha representado”, revelou um dirigente do Hamas.
Em declarações à "France Press", fontes das Nações Unidas adiantaram que o exército israelita atingiu um edifício onde se encontravam centenas de palestinianos.
Desde 27 de Dezembro, as operações militares israelitas já fizeram 780 mortos e mais de 3200 palestinianos ficaram feridos.
ONU quer cessar-fogo imediato
O documento aprovado em Nova Iorque pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas exige um cessar-fogo imediato e duradouro na Faixa de Gaza de forma a permitir que a ajuda humanitária chegue à população.
Segundo a ONU, um milhão e meio de palestinianos vivem dias de sofrimento sem comida, medicamentos, electricidade e água.
A resolução 1860 foi aprovada por 14 dos Estados membros do Conselho de Segurança mas com a abstenção dos Estados Unidos. Condoleeza Rice, secretária de Estado norte-americana, justificou a abstenção com o facto de os Estados Unidos aguardarem os resultados da mediação diplomática egípcia.
Esta semana, Hosni Moubarak, Presidente do Egipto, e o seu homólogo francês, Nicolas Sarkozy, apresentaram uma proposta de paz.
Hamas e Israel já recusaram proposta da ONU
O Governo israelita já anunciou que não vai aceitar a resolução da ONU por considerar que a proposta não leva em conta as questões de segurança do seu país. Também o Hamas já anunciou que não aceita o documento e recorda que nem sequer foi ouvido.
Segundo porta-vozes oficias israelitas, “a decisão da ONU legitima o Hamas e equipara o movimento islâmico ao nível de Estado”.
Para o Hamas, a resolução aprovada pela ONU é uma prova do fracasso da ofensiva militar de Israel, no entanto, rejeita o documento por considerar que este não teve em conta o movimento islâmico.
“Este fracasso é que gerou a resolução, embora ninguém nos tenha representado”, revelou um dirigente do Hamas.
Cristina Sambado, RTP
http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=381604&visual=26&tema=2
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