'Duas caras' chega ao fim neste sábado; relembre as melhores cenas da novela
Último capítulo da trama vai ao ar neste sábado (31).
Folhetim de Aguinaldo Silva foi marcado pela polêmica.
Sem direito a reprises, o último capítulo da novela "Duas caras" vai ao ar neste sábado (31). Definida pelo autor Aguinaldo Silva como sua "melhor novela", a trama foi marcada pela polêmica e por reproduzir fatos que tomaram conta do noticiário.
Veja o site da novela "Duas caras"
O G1 selecionou os melhores momentos da novela. Confira:
Foi interpretado pelo ator Antônio Fagundes o personagem mais carismático de "Duas caras".
A cena mostra o momento em que Juvenal Antena se transforma no líder dos moradores da favela Portelinha e inimigo número 1 do poderoso empresário Marconi Ferraço.
O romance entre os personagens Júlia (Débora Falabella) e Evilásio (Lázaro Ramos) teve de enfrentar um grande obstáculo antes de ser consumado: o preconceito do pai da moça, Barreto (Stênio Garcia).
O advogado não admitia o envolvimento de sua filha com um rapaz "negro e favelado".
O autor Aguinaldo Silva reproduziu em "Duas caras" muitos fatos que tomaram conta do noticiário.
O movimento estudantil foi um deles. Na cena, estudantes da fictícia Faculdade Prudente de Morais invadem a instituição por serem contra a administração do novo reitor, Maceira (José Wilker).
Política e religião desempenharam importantes papéis na novela. Aguinaldo Silva levou para a ficção personagens seguidores da religião evangélica e da Umbanda. Ambos conviveram em harmonia na favela Portelinha.
Débora Nascimento interpretou Andréia Bijou, uma moça "destinada" a ser mãe-de-santo, mas que sonhava ser rainha de bateria de escola de samba.
Dez anos depois de ter sua fortuna usurpada e ser abandonada grávida e na miséria, Maria Paula (Marjorie Estiano) reencontra seu algoz: Marconi Ferraço (Dalton Vigh).
Na reta final da trama, a moça perdôou Ferraço, que se converteu em mocinho graças à descoberta do filho, Renato (Gabriel Sequeira).
Momento dos mais dramáticos de "Duas caras". Acostumados com a tranqüilidade mantida com a liderança autoritária de Juvenal Antena, os moradores da Portelinha enfrentaram a invasão da favela por bandidos.
Aguinaldo Silva inovou não só por mostra um casal gay na trama, mas uma mulher que se apaixonou por um homossexual.
A amizade de Dália (Leona Cavalli) e Bernardinho (Thiago Mendonça), gay assumido, ganhou novos contornos após a moça se declarar apaixonada.
Em entrevista ao G1, o autor afirmou conhecer "vários casos de gays masculinos e mulheres héteros que são apaixonados um pelo outro".
A cena em que o menino Renato quase se afoga e é salvo por Ferraço é uma das cruciais na trama. A seqüência marca a redenção do grande vilão da novela.
Em entrevista ao G1, o ator Gabriel Sequeira, de 11 anos, afirmou que a cena foi a mais difícil que gravou na novela.
Ela começou a novela como uma menina de boa família, intelectualizada, radicada em Paris. Mas aos poucos, o autor Aguinaldo Silva foi transformando Sílvia, a personagem de Alinne Moraes, numa psicopata.
Tudo por causa da obsessão da morena de franjinha pelo vilão Ferraço.
A cena em que Silvia se joga da escadaria da mansão marcou a virada da personagem em malvada.
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