segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Uribe inicia viagem pela América do Sul para defender acordo com EUA







Da EFE


Bogotá, 3 ago (EFE).- O presidente colombiano, Álvaro Uribe, inicia amanhã uma viagem que o levará a Peru, Chile, Brasil e Paraguai para explicar aos líderes desses países o acordo militar que negocia com os Estados Unidos.


Um comunicado da Casa de Nariño, sede de Governo, afirmou hoje que ainda é preciso definir a hora para os encontros com os chefes de Estado de Argentina, Bolívia e Uruguai.


"Uribe e o ministro das Relações Exteriores, Jaime Bermúdez, iniciarão amanhã uma viagem por vários países da América do Sul, na qual se reunirão com chefes de Estado para abordar os temas do terrorismo na Colômbia, seus riscos, e os assuntos relacionados com a Unasul (União de Nações Sul-americanas)", afirmou a mensagem.


A visita será "prudente em declarações à opinião pública", disse a Casa de Nariño, ao ressaltar que "será uma viagem muda".


Além do encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já confirmado, Uribe manterá reuniões com os governantes de Peru, Alan García; Chile, Michelle Bachelet; e Paraguai, Fernando Lugo.


Ainda é preciso definir "a hora de audiências" com os presidentes de Argentina, Cristina Fernández de Kirchner; Bolívia, Evo Morales, e Uruguai, Tabaré Vázquez.


A intenção da viagem é que o presidente colombiano entregue a seus colegas informação de primeira mão para levar à Cúpula da Unasul, que será realizada na próxima semana no Equador, país que tem rompidas suas relações diplomáticas com a Colômbia desde março de 2008.


A Colômbia é membro da Unasul, mas Uribe antecipou que não participará do encontro no qual se abordará um acordo atualmente em negociação para que os Estados Unidos possam usar bases militares no país.


O acordo foi anunciado após os Estados Unidos abandonarem a base equatoriana de Manta, antes de vencer no fim do ano um contrato de dez anos com o Equador, cujo Governo decidiu não renová-lo.


O presidente venezuelano, Hugo Chávez, denunciou o acordo da Colômbia com os Estados Unidos como uma "ameaça" para a estabilidade do país e da região.


Equador, Brasil e Chile, entre outros países sul-americanos, expressaram sua preocupação com a possibilidade de tropas dos Estados Unidos se assentarem em território colombiano. EFE





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