terça-feira, 4 de agosto de 2009

Lula quer distância de Sarney, diz WSJ

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Jornal americano cita escândalos envolvendo presidente do Senado e diz que Lula deixou de defendê-lo

Da Redação


O jornal americano “Wall Street Journal” informa nesta terça-feira (4) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "quer distância" do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Segundo o jornal, Lula “encara um possível revés entre alegações de corrupção que colocam pressão para que um importante aliado renuncie à presidência do Senado”.

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A reportagem afirma que Sarney pertence ao partido que detém maioria no Congresso, com o qual o Lula contou para assegurar votações favoráveis a seu partido, o PT. O artigo cita a reunião do Conselho de Ética da Casa, que discutirá as denúncias contra Sarney e diz que a Polícia Federal investiga algumas das alegações, que incluem benefício a familiares, amigos e aliados políticos e desvio de verbas públicas.

O jornal ressalta no entanto que “uma resignação pode pesar sobre Sarney” enquanto o presidente Lula precisar dele para “conduzir uma investigação sobre práticas de contabilidade na estatal Petrobras”. A investigação, destaca a matéria, pode complicar o partido de Lula nas eleições do ano que vem.

Sucessão
Sarney também é necessário, diz o jornal, para garantir votos à candidata petista à sucessão de Lula, Dilma Rousseff. A aproximação é justificada pela popularidade da candidata, classificada como “medíocre” pelo WSJ.

A reportagem destaca que Lula, apesar de manter apoio ao aliado quando as denúncias surgiram, alegando que sua história pública lhe conferia tratamento especial, sinalizou na semana passada que não deve mais apoiá-lo.




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