Jornal americano cita escândalos envolvendo presidente do Senado e diz que Lula deixou de defendê-lo
O jornal americano “Wall Street Journal” informa nesta terça-feira (4) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "quer distância" do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Segundo o jornal, Lula “encara um possível revés entre alegações de corrupção que colocam pressão para que um importante aliado renuncie à presidência do Senado”.
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A reportagem afirma que Sarney pertence ao partido que detém maioria no Congresso, com o qual o Lula contou para assegurar votações favoráveis a seu partido, o PT. O artigo cita a reunião do Conselho de Ética da Casa, que discutirá as denúncias contra Sarney e diz que a Polícia Federal investiga algumas das alegações, que incluem benefício a familiares, amigos e aliados políticos e desvio de verbas públicas.
O jornal ressalta no entanto que “uma resignação pode pesar sobre Sarney” enquanto o presidente Lula precisar dele para “conduzir uma investigação sobre práticas de contabilidade na estatal Petrobras”. A investigação, destaca a matéria, pode complicar o partido de Lula nas eleições do ano que vem.
Sucessão
Sarney também é necessário, diz o jornal, para garantir votos à candidata petista à sucessão de Lula, Dilma Rousseff. A aproximação é justificada pela popularidade da candidata, classificada como “medíocre” pelo WSJ.
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