O Presidente considera necessário recusar as pressões proteccionistas e reforçar a coesão, fazendo a Europa 'valer o seu peso na promoção da paz, da estabilidade e do desenvolvimento, bem como na luta contra o terrorismo e contra a proliferação de armas de destruição maciça'.
Cavaco Silva considerou 'fundamental' a entrada em vigor do Tratado de Lisboa. O Presidente da República falava durante um banquete em sua honra, oferecido na noite de sexta-feira pelo presidente austríaco Heinz Fischer, num hotel de Salzburgo. Para Cavaco, que agradeceu o papel da Áustria na consolidação democrática de Portugal, há mais de 30 anos - o que permitiu que ambos os países sejam agora parceiros na UE - o mais importante é saber responder aos muitos desafios que há pela frente. E Cavaco enumerou-os: crise económica, crise financeira, crise social, crise do desemprego e da exclusão social, da insegurança, dos problemas energéticos e das alterações climáticas, da competitividade económica, científica e tecnológica.
|
Para o Presidente há que recusar as pressões proteccionistas e reforçar a coesão, fazendo a Europa 'valer o seu peso na promoção da paz, da estabilidade e do desenvolvimento, bem como na luta contra o terrorismo e contra a proliferação de armas de destruição maciça'. Para tudo isto, acrescentou, 'é fundamental que o Tratado de Lisboa entre em vigor tão cedo quanto possível, de modo a dotar a União dos mecanismos de decisão de que necessita'.
Já esta tarde, na Câmara Municipal de Viena, antes da deslocação para Salzburgo, o Presidente sublinhara as boas relações entre os dois países e a cooperação complementar dos mercados de cada um deles. A Áustria muito virada para os países do Leste e Portugal para África. À noite, Cavaco reforçaria esta tecla da 'confluência de interesses', como lhe chamou. As potencialidades de Portugal no turismo - e sobretudo no turismo cultural - foram outros dos aspectos a que o Presidente deu relevo.
Sábado será o dia em que Cavaco Silva estará presente na abertura do Festival de Salzburgo , visitará a casa de Mozart e receberá em audiência o chanceler austríaco Werner Faymann. Por último, ao fim da tarde assistirá à primeira das óperas deste festival - Theodora, de Handel.
http://aeiou.expresso.pt
Nenhum comentário:
Postar um comentário