terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Presidente da África do Sul casou ontem pela quinta vez e já oficializou um sexto noivado

por Rosa Ramos, Publicado em 05 de Janeiro de 2010  |  Actualizado há 18 horas

Thobeka Madiba é a terceira primeira-dama da África do Sul
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A África do Sul ganhou, ontem, a terceira primeira-dama. O presidente Jacob Zuma celebrou, aos 67 anos, o quinto casamento numa cerimónia privada na casa de campo em Inkandla, na província de Kwazulu-Natal. A festa foi celebrada numa tenda gigante montada para o efeito e incluiu a matança de várias vacas e cabras - como mandam os costumes zulu. Entre os convidados de honra estiveram as outras duas mulheres do presidente, acompanhadas dos respectivos filhos.

A noiva, Thobeka Madiba, com 36 anos, tem acompanhado Zuma nos últimos dois anos em quase todos os eventos sociais - incluindo o quarto casamento do presidente em 2007. Entretanto, Zuma oficializou, recentemente, o noivado com aquela que poderá vir a ser, em breve, a sexta mulher, Gloria Bongi Nguema, de quem já tem um filho.

"Sou honesto" Zuma é polígamo legal ao abrigo da lei tradicional consuetudinária sul-africana. Tem 19 filhos e filhas e, além das três mulheres actuais, já foi casado com a ministra dos Negócios Estrangeiros, Nkosazana Dlamini-Zuma, de quem tem quatro filhos, e com Kate Mantsho. Divorciou-se da primeira em 1998 por alegada inadaptação aos costumes tradicionais e Kate suicidou-se em 2000, depois de escrever uma carta em que descrevia o casamento como "24 anos de inferno".

No seio da sociedade tradicional zulu, eminentemente rural, a poligamia legal de Zuma é vista com bons olhos. Contudo, os sectores da sociedade urbana da África do Sul contestam a existência de três primeiras-damas. Zuma, eleito em Maio do ano passado, raramente fala da sua vida privada, mas antes das eleições do ano passado fez questão de justificar o seu estilo de vida: "Há políticos que têm amantes e filhos escondidos. Fingem que são monogâmicos. Eu prefiro ser honesto. Amo as minhas mulheres e tenho orgulho nos meus filhos."

Muitos acusam-no de contradição, já que o partido a que pertence, o Congresso Nacional Africano (CNA), se tem dedicado a promover, desde 1994, os direitos das mulheres. Para isso, elegeu e nomeou um nível recorde de mulheres para os órgãos de soberania.

Zuma já foi alvo de dois processos-crime por corrupção e fraude, arquivados com base em erros processuais. O assessor financeiro, Shabir Schaik, foi condenado a 15 anos de prisão por ter negociado com uma empresa francesa subornos que seriam pagos a Jacob Zuma, na altura no cargo de vice-presidente. Em 2006, foi absolvido num processo-crime por violação. Durante o julgamento, admitiu ter mantido relações sexuais sem preservativo com uma mulher seropositiva e afirmou que tomou um duche depois do sexo porque "reduz o risco de contágio".



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