Alta de 0,9767% na tarifa cobrada pela Oi foi liberada ontem pela Anatel
As operadoras criadas para concorrer com as empresas privatizadas não são abrangidas por essa decisão e estão liberadas para praticar preço livre de mercado.
O aumento vale para o custo do minuto da ligação e para a assinatura básica mensal. Antes de aplicar o reajuste, as concessionárias (outras quatro foram autorizadas a elevar preços no país) devem publicar a tabela de tarifas em jornais de grande circulação com 48 horas de antecedência.
As empresas de telefonia não poderão reajustar as tarifas das ligações feitas de telefones fixos para celulares, pelo menos por enquanto. A Anatel decidiu negar o reajuste, para estudar melhor uma saída para as altas tarifas de interconexão cobradas entre as empresas para remunerar o uso das redes.
Para conceder o reajuste, a agência levou em conta a variação dos custos de serviços de telefonia entre maio de 2008 e junho deste ano. O valor do crédito para telefone público também foi reajustado, passando de R$ 0,1215 para R$ 0,1225 (incluindo impostos e contribuições sociais), o que representa reajuste de 0,82%. Esse valor é único em todo o território nacional.
As ligações de longa distância (DDD) poderão sofrer reajuste, desde que, na média entre os 16 degraus tarifários estabelecidos pela Anatel, não ultrapasse o índice de 0,9767%. Para as ligações internacionais, ainda não houve pedido de reajuste pela Embratel, única concessionária nacional.
No ano passado, o aumento foi maior: ficou em 2,76% para clientes da Oi e em 3,01% para a Brasil Telecom.
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