Secretária de Estado americana, Hillary Clinton, discute crise norte-coreana com China, Rússia e Japão
Agências internacionais
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A chefe da diplomacia americana falou por telefone com chanceleres da Rússia, China e do Japão. Mais próximos de Pyongyang do que EUA, Japão e Coreia do Sul, Pequim e Moscou pediram calma após o lançamento do foguete. Os países ocidentais desconfiam que o lançamento seja um disfarce para testar mísseis balísticos intercontinentais.
Repercussão
Hillary está na Europa, onde participou ao lado do presidente Barack Obama de uma conferência com líderes da União Europeia em Praga, capital da República Tcheca. Em discurso nesta manhã, Obama criticou os norte-coreanos.
"A Coreia do Norte quebrou as regras novamente. Esta violação deve ser punida e receber uma resposta enérgica da comunidade internacional", disse o presidente americano. Obama ainda acusou Pyongyang de ignorar suas obrigações internacionais. " O país deu as costas aos pedidos de moderação e se isolou ainda mais", completou.
A Coreia do Sul qualificou o lançamento do foguete como um ato imprudente. Para o Japão, a atitude norte-coreana foi extremamente lamentável. A União Europeia condenou com firmeza o teste.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que é sul-coreano, disse que o lançamento não era propício para a estabilidade mundial e pediu que Pyongyang retome a negociação das seis partes, que envolve Japão, China, Rússia, EUA e Coreia do Sul.
O enviado especial do governo americano para o país, Stephen Bosworth, também pediu a retomada das negociações para encerrar o programa nuclear norte-coreano, interrompidas desde o final do ano passado.
O foguete foi lançado de uma base no nordeste da Coreia do Norte nesta madrugada. O governo local sustenta que o dispositivo carregava um satélite de comunicações, que teria sido colocado em órbita com sucesso. Fontes militares dos EUA e da Coreia do Sul, no entanto, não identificaram nenhum novo satélite orbitando a Terra.
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