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O presidente dos EUA, Barack Obama, discursa nesta quinta-feira (15) em Marthas' Vineyard. (Foto: AP)
Diplomacia americana pediu fim imediato do estado de emergência no país.
Mais cedo, Obama anunciou suspensão de exercícios militares com Egito.
O Departamento de Estado dos EUA aconselhou nesta quinta-feira (15) que os cidadão americanos deixem o Egitoo
mais rápido possível e evitem viagens ao país, um dia após o massacre
de centenas de islamitas que protestavam contra o governo.
A diplomacia americana também afirmou que acredita que o estado de emergência deve ser levantado "imediatamente" pelo governo.
O departamento anunciou que os EUA vão continuar "revisando" o auxílio
ao Egito, em todos os níveis, em consequência da violência dos últimos
dias.
Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama,
anunciou o cancelamento dos exercícios militares realizados em parceria
com o Egito após o massacre de manifestantes islamitas que deixou
centenas de mortos, a maioria deles civis, na quarta-feira (14) no país.
Os exercícios bianuais estavam marcados para o próximo mês.
Em pronunciamento, Obama disse estar estudando outras medidas que
poderão ser tomadas em relação ao Egito, e pediu que as autoridades
locais respeitem os direitos universais da população – que incluem a
realização de protestos pacíficos. Ele disse que suas decisões estão
sendo guiadas pelos interesses nacionais em meio à longa relação com o
Egito.
“Os Estados Unidos condenam fortemente as ações que foram tomadas pelo
governo interino do Egito e pelas forças de segurança”, disse Obama em
pronunciamento durante suas férias na ilha de Martha's Vineyard, na
Costa Leste.
“Nós lamentamos a violência contra civis. Apoiamos os direitos
universais essenciais para a dignidade humana, incluindo o direito de
protestar de maneira pacífica.”
O presidente americano também se disse preocupado com os eventos
recentes ocorridos no Egito, e afirmou estar atento à complexidade da
situação. O presidente dos EUA também disse não acreditar que a força
seja capaz de resolver as diferenças políticas no país.
O presidente americano também disse manter seu comprometimento com o
Egito e seu povo. Ele alertou que o Egito está indo por um "caminho
muito perigoso", mas não suspendeu a ajuda militar anual de seu país no
valor de US$ 1,3 bilhão.
Obama também afirmou que o estado de emergência decretado pelo governo
egípcio deve ser cancelado, e que o processo de reconciliação nacional
deve ser iniciado. O presidente dos EUA também afirmou que seu país não
está do lado de nenhuma força política egípcia.
http://g1.globo.com/revolta-arabe/noticia/2013/08/eua-defendem-fim-imediato-do-estado-de-emergencia-no-egito.html
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