sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Após massacre, EUA aconselham cidadãos americanos a deixar Egito


O presidente dos EUA, Barack Obama, discursa nesta quinta-feira (15) em Marthas' Vineyard. (Foto: AP) 

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O presidente dos EUA, Barack Obama, discursa nesta quinta-feira (15) em Marthas' Vineyard. (Foto: AP)

Diplomacia americana pediu fim imediato do estado de emergência no país.
Mais cedo, Obama anunciou suspensão de exercícios militares com Egito.

O Departamento de Estado dos EUA aconselhou nesta quinta-feira (15) que os cidadão americanos deixem o Egitoo mais rápido possível e evitem viagens ao país, um dia após o massacre de centenas de islamitas que protestavam contra o governo.

A diplomacia americana também afirmou que acredita que o estado de emergência deve ser levantado "imediatamente" pelo governo.

O departamento anunciou que os EUA vão continuar "revisando" o auxílio ao Egito, em todos os níveis, em consequência da violência dos últimos dias.

Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou o cancelamento dos exercícios militares realizados em parceria com o Egito após o massacre de manifestantes islamitas que deixou centenas de mortos, a maioria deles civis, na quarta-feira (14) no país.

Os exercícios bianuais estavam marcados para o próximo mês.

Em pronunciamento, Obama disse estar estudando outras medidas que poderão ser tomadas em relação ao Egito, e pediu que as autoridades locais respeitem os direitos universais da população – que incluem a realização de protestos pacíficos. Ele disse que suas decisões estão sendo guiadas pelos interesses nacionais em meio à longa relação com o Egito.

“Os Estados Unidos condenam fortemente as ações que foram tomadas pelo governo interino do Egito e pelas forças de segurança”, disse Obama em pronunciamento durante suas férias na ilha de Martha's Vineyard, na Costa Leste.

“Nós lamentamos a violência contra civis. Apoiamos os direitos universais essenciais para a dignidade humana, incluindo o direito de protestar de maneira pacífica.”

O presidente americano também se disse preocupado com os eventos recentes ocorridos no Egito, e afirmou estar atento à complexidade da situação. O presidente dos EUA também disse não acreditar que a força seja capaz de resolver as diferenças políticas no país.

O presidente americano também disse manter seu comprometimento com o Egito e seu povo. Ele alertou que o Egito está indo por um "caminho muito perigoso", mas não suspendeu a ajuda militar anual de seu país no valor de US$ 1,3 bilhão.

Obama também afirmou que o estado de emergência decretado pelo governo egípcio deve ser cancelado, e que o processo de reconciliação nacional deve ser iniciado. O presidente dos EUA também afirmou que seu país não está do lado de nenhuma força política egípcia.


Fonte:
http://g1.globo.com/revolta-arabe/noticia/2013/08/eua-defendem-fim-imediato-do-estado-de-emergencia-no-egito.html


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