quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Europa propõe criação de eurobônus para assegurar estabilidade do bloco


Economia

 Agência Brasil

Brasília - A Comissão Europeia propôs hoje (23) mais medidas para reforçar a vigilância orçamentária nos países da zona do euro, em resposta à crise fiscal que atinge o bloco. As medidas incluem a emissão de títulos comuns europeus, conhecidos como eurobônus. Se a proposta for aceita pelos 17 integrantes (países) do bloco e pelo Parlamento Europeu, os governos deverão submeter seus projetos de Orçamento para o ano seguinte até o dia 15 de outubro. Caso não respeitem as metas estipuladas para limitar o déficit público dos países a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), a comissão poderá intervir e solicitar mudanças.

Caso a decisão seja adotada, os governos se comprometerão a informar quais medidas serão tomadas para corrigir as respectivas situações fiscais. Caberá à Comissão Europeia sugerir uma assistência financeira ou um programa de ajustes. Atualmente, essa é uma iniciativa de cada país.

A proposta foi criticada por alguns deputados do Parlamento Europeu, que consideram as propostas autoritárias. Paralelamente às medidas, a Comissão Europeia apresentou a sugestão de criar um mecanismo de empréstimos públicos para os países da zona do euro lastreados por títulos comuns da dívida europeia, os chamados eurobônus.




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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Investidor requer clareza sobre fundo europeu, diz FMI

Christine Lagarde afirmou que "diretrizes e funções operacionais [do fundo] ainda não estão suficientemente claras"

AG Agência Estado


A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse nesta terça-feira que os investidores precisam de mais informações antes de contribuírem com a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês). A ex-ministra de Finanças da França também afirmou que é preciso mais clareza na situação política da Grécia para que as conversas sobre o segundo pacote internacional de resgate possam avançar.


Durante sua primeira visita a Moscou após assumir a liderança do FMI, Lagarde foi questionada sobre a hesitação do grupo dos Bric (formado por Brasil, Rússia, Índia e China) em contribuir diretamente para o fundo de resgate da zona do euro. "As diretrizes e a funções operacionais ainda não estão suficientemente claras para muitos investidores tomarem a decisão de investir", respondeu.

No mês passado, os líderes europeus concordaram em alavancar a EFSF em quatro ou cinco vezes, para cerca de 1 trilhão de euros. Uma das opções para se alcançar esse resultado é a criação de um veículo de investimento de propósito específico, mas até agora os países que poderiam contribuir mostraram pouco interesse pelo plano.


Lagarde também sugeriu que a Rússia deveria reduzir a inflação para entre 3% e 5% e buscar uma meta de déficit orçamentário de 4% (excluindo da conta o setor de petróleo). As informações são da Dow Jones.






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terça-feira, 8 de novembro de 2011

EUA poderão tomar novas medidas contra Irã

Os EUA deverão pressionar o governo italiano após um relatório assinalar que Teerã pretende obter uma arma nuclear



Os Estados Unidos advertiram nesta terça-feira que poderão tomar novas medidas contra o Irã, após o relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) assinalar que Teerã trabalha para obter uma arma nuclear.

Um alto funcionário dos Estados Unidos afirmou que o Irã deve responder às preocupações manifestadas pelos técnicos da missão das Nações Unidas e assinalou que seu país consultará seus sócios sobre eventuais medidas "adicionais" para pressionar o governo iraniano.

"Não descartamos nenhuma possibilidade em relação às sanções. Contamos com um amplo leque de ações que poderíamos empreender", afirmou.

Em um relatório ao qual a AFP teve acesso na terça-feira, a AIEA manifesta "sérias preocupações" em relação ao programa nuclear iraniano, apoiando-se em informações "confiáveis", segundo as quais Teerã trabalhou para obter armas atômicas.

Outra autoridade americana completou que esse relatório confirmava "as sérias preocupações" expressadas por Washington, fundamentalmente acerca do desenvolvimento por parte do Irã de um aparato explosivo nuclear em meio a um "programa estruturado" pelo Ministério da Defesa entre o fim dos anos 1990 e 2003.

A AIEA, agência sediada em Viena que conduz há oito anos uma investigação acerca do programa nuclear iraniano, divulga com este relatório, pela primeira vez, uma série de elementos que reforçam as suspeitas ocidentais sobre o alcance militar dessas ações.





www.band.com.br/



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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Incerteza na Itália puxa ações europeias para baixo

LONDRES (Reuters) - O principal índice das ações europeias fechou a volátil sessão desta segunda-feira em queda, em meio à turbulência política na Itália, onde os yields dos títulos públicos de referência do país atingiram as máximas desde a criação do euro.


Mas os mercados reduziram as perdas, por esperanças que o premiê italiano, Silvio Berlusconi, esteja prestes a renunciar.


O FTSEurofirst 300, que mede o desempenho dos mais importantes papéis europeus, caiu 0,61 por cento, para 974 pontos, segundo dados preliminares. Na mínima do dia, o índice chegou a recuar quase 2 por cento.


Berlusconi desafiou a enorme pressão para renunciar, com a instabilidade política na terceira maior economia da zona do euro levaram investidores a fugir de ativos mais arriscados.


O mercado de ações da Itália, no entanto, teve um desempenho melhor que o de seus pares europeus, fechando em alta superior a 1,3 por cento e recuperando parte das pesadas perdas de sexta-feira.
As ações do Intesa Sanpaolo, de grande peso no índice, saltaram 2,8 por cento, antes dos resultados na terça-feira e depois de cair 4,8 por cento na sexta-feira.


"Berlusconi tem um histórico terrível sobre reforma. Os mercados estão esperando que, quem quer que seja seu substituto, seja apenas melhor. Prever sobre a economia e os mercados é bastante difícil, mas prever fluxo de notícias políticas é quase impossível", disse o estrategista de ações da Macquarie Daniel McCormack.


Em LONDRES, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,3 por cento, a 5.510 pontos.


Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,63 por cento, para 5.928 pontos.




http://br.reuters.com/


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terça-feira, 1 de novembro de 2011

China produz proteína humana em arroz para uso farmacêutico

Cientistas chineses conseguiram obter uma proteína humana amplamente usada pela indústria farmacêutica a partir de arroz transgênico.

Cientistas chineses conseguiram obter uma proteína humana amplamente usada pela indústria farmacêutica a partir de arroz transgênico.

Os pesquisadores desenvolveram um tipo de arroz que tem 10% do seu conteúdo proteico formado pela versão humana da albumina, encontrada no sangue.

Essa substância é utilizada em grande escala –cerca de 500 toneladas por ano– para a produção de vacinas e remédios e para o tratamento de queimaduras e de cirrose.

O problema é que a albumina é obtida atualmente por doação de sangue e cultivada em soro. Isso dificulta seu uso em larga escala e aumenta o risco de contaminações, por exemplo, por vírus.
Por isso, os chineses resolveram produzi-la no arroz. O trabalho está publicado nesta terça-feira na revista científica “PNAS”.

BIOFÁBRICA
“O objetivo desse tipo de transgenia é usar plantas como veículos para a produção de medicamentos”, explica Francisco Aragão, da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Ele coordenou o grupo que desenvolveu o feijão transgênico brasileiro, aprovado em setembro para uso comercial.

“As plantas têm-se mostrado eficazes para produzir proteínas de interesse. Sai mais barato, reduz o risco de contaminação e aumenta a produção”, defende o cientista.

No caso, os chineses conseguiram extrair 2,75 g da proteína humana por quilo de arroz transgênico. Agora, os pesquisadores vão avaliar o uso comercial da albumina do arroz -o que pode levar cerca de dez anos. “Mas os chineses já adiantaram que a composição físico-química da proteína do arroz é tão efetiva quanto a da extraída do sangue.”

Outra questão a ser analisada é a forma de cultivo do arroz transgênico com proteína humana para que a planta não caia na cadeia alimentar. De acordo com Aragão, a dificuldade é que o arroz tem polinização aberta e, por isso, pode facilmente “contaminar” outras plantações.

“Mas o cultivo pode ser feito em estufas. Isso já acontece em Cuba, com plantas transgênicas para produção de proteínas usadas em vacinas”, explica ele.

Esse tipo de transgenia também está sendo feito no Brasil. O grupo de Aragão tem estudado a produção de proteínas no alface e na soja. Diferentemente do feijão transgênico desenvolvido na Embrapa, resistente a uma praga (o vírus do mosaico dourado), o arroz transgênico chinês não será comido.

Mas outro tipo de arroz transgênico está em vias de aprovação naquele país –o que será inédito no mundo. No Brasil, o arroz transgênico para uso comercial, desenvolvido pela Bayer, foi retirado da pauta da CTNBio (Comissão Nacional Técnica de Biossegurança) em 2010.


domteicos@gmail.com


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