Fabricantes estão sempre em busca de novas tecnologias e modelos para oferecer ao consumidor
Foto: Divulgação
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Certos produtos anunciam a chegada do futuro. Pense na primeira vez em que você viu alguém usar um laptop a bordo de um avião. Na primeira vez que comprou música pela internet. No primeiro televisor de tela plana - depois de décadas de promessas, enfim um aparelho que podia ser pendurado em uma parede. Era como ter a Feira Mundial transcorrendo em sua sala.
O televisor de tela plana era uma imensa mudança com relação aos predecessores. Mas assim que a espessura do aparelho se reduziu a alguns centímetros, o que mais poderia mudar? Muito, na verdade. Agora, se você estiver em busca de um televisor, há outros recursos a considerar, como o 3D e telas de LED.
Muitos fabricantes de televisores, entre os quais LG, Panasonic, Samsung, Sony e Vizio, já estão vendendo modelos 3D. As imagens tridimensionais avançaram muito desde os filmes de ficção científica dos anos 50, mas ainda são necessários óculos especiais para desfrutar da tecnologia.
Os consumidores precisam estar preparados para pagar US$ 250 a mais por um televisor 3D, ante os modelos 2D. A maioria dos aparelhos vem com um ou dois pares de óculos; pares adicionais custam US$ 100 por unidade. Será que esse seria um bom presente? Sim, porque provavelmente será o primeiro televisor 3D no quarteirão daquela pessoa.
Mas tenha em mente que a programação 3D é extremamente limitada, por enquanto. (A ESPN anunciou um canal 3D da Copa do Mundo, que começa na sexta-feira, mas verifique se o seu provedor de TV paga vai oferecê-lo). Este ano, o Discovery Channel espera introduzir um canal 3D em colaboração com a IMAX e Sony, e Panasonic e DirectTV planejam canais em 3D via satélite.
A única outra grande fonte de material 3D serão discos Blu-ray 3D. Entre os atuais aparelhos de Blu-ray, apenas o Sony PlayStation 3 será capaz de processar um sinal 3D, de modo que comprar um novo televisor 3D também vai requerer um novo aparelho de DVD. Note que os DVDs 3D anteriormente disponíveis, que empregam a abordagem passada, com o uso de lentes coloridas, não funcionam de forma semelhante ao Blu-ray 3D, um padrão mais novo.
Alguns filmes 3D já foram anunciados em padrão Blu-ray: "Coraline", "Cloudy With a Chance of Meatballs", "Monsters vs. Aliens", os filmes da série "Shrek" e outros filmes de animação. "Avatar", disponível apenas em 2D, pode sair em Blu-ray 3D no ano que vem.
Além do 3D, a outra grande inovação na tecnologia de televisão é o uso de LEDs, ou diodos emissores de luz, que permitiu aos fabricantes produzir televisores até 90% mais finos que os modelos de telas planas originais. Os novos televisores vêm sendo anunciados como "televisores LED", mas isso não é exato: eles são televisores LCD que usam LEDs, em lugar de lâmpadas fluorescentes, para iluminar a tela por trás.
Além de reduzir a espessura do televisor, os LEDs podem melhorar a qualidade de imagem. Infelizmente, não se pode obter os dois benefícios em um mesmo aparelho. Os televisores LED com a chamada iluminação de borda, como a série Samsung 9000, são extremamente finos. Os televisores LED "plenos" são mais espessos e produzem imagem melhor, devido a um recurso chamado "local dimming".
Para confundir ainda mais as coisas, alguns fabricantes têm televisores LED com iluminação de borda que segundo eles também têm "local dimming", mas não é fato: eles simplesmente alteram alguns parâmetros dos televisores com iluminação de borda. Se você está se preparando para comprar, esteja preparado para examinar com atenção as especificações de qualquer televisor que esteja considerando.
Os televisores LED têm sobrepreço maior que os 3D - custam em média cerca de US$ 400 a mais que um modelo regular, de acordo com a CNET. Nos modelos mais sofisticados, o sobrepreço sobe a até US$ 2 mil. Ao comprar, não se deslumbre demais com as novas tecnologias. Os televisores de plasma são mais pesados, espessos e gastam mais energia que os de LCD, mas oferecem qualidade de imagem excelente e bom valor pelo investimento - especialmente nos modelos maiores.
Sim, são mais pesados, mas podem ser montados na parede (apenas garanta que a instalação seja a correta). Sim, são mais espessos que os modelos LCD mais finos, mas ainda assim medem menos de 10 centímetros de espessura. A eficiência energética dos TVs de plasma melhorou e alguns modelos conquistaram o selo Energy Star de eficiência energética conferida pelo governo dos Estados Unidos.
Eles oferecem ângulo de visão melhor que os modelos LCD (cuja imagem é melhor para quem os assiste de frente; de outros ângulos, a qualidade de imagem se reduz). Alguns dos mais recentes modelos de plasma também oferecem capacidade 3D.
Embora os videófilos discordem quanto à qualidade de imagem, há acordo quanto à diferença de preço: um modelo de plasma 3D de alta qualidade, o Panasonic VT25 de 50 polegadas, custa US$ 2,6 mil. A esbelta série Samsung 9000, com 46 polegadas de tela, custa US$ 5,4 mil.
Uma tecnologia ainda mais antiga que os TVs de plasma - e com valor ainda melhor - é o projetor. Aqueles antiquados acessórios usados em sala de reunião são um excelente presente.
Um projetor portátil completo, como o Epson MovieMate, combina um projetor LCD, um aparelho de DVD e alto-falantes em uma unidade única. Com peso de apenas quatro quilos, o MovieMate consegue transformar qualquer parede branca (ou tela, lençol ou muro) em tela quase de cinema. A única necessidade é uma tomada elétrica ou uma extensão longa o bastante para alcançá-la.
Com preços a partir de US$ 700, um projetor é consideravelmente mais barato que qualquer televisor com tela grande. E embora o aparelho em si não seja bonito, os espectadores esquecerão desse fator rapidamente ao assistir a imagens medidas em metros e não polegadas.
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