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O acelerador de partículas LHC deverá ser desligado no final de 2011 por até um ano, para uma revisão em seu design. A informação foi divulgada nesta quarta-feira por Steve Myers, diretor da Organização Europeia de Pesquisa Nuclear, durante entrevista à rede britânica BBC.
Localizada no Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em inglês), na fronteira franco-suíça, o LHC é a maior aceleredaor de partículas do mundo, com 27 quilômetros de extensão. Ele foi projetado para enviar feixes de prótons em direções opostas, a uma velocidade próxima à da luz. O objetivo final é conseguir colisões a 14 trilhões de elétron-volts (TeV), recriando as condições existentes momentos após o Big Bang.
De acordo com Myers, a necessidade de revisão deverá atrasar em dois anos a meta prevista de colisões em potencial máximo. Apesar disso, até o fim deste mês a máquina deverá alcançar um recorde mundial de 7 TeV e experimentos a essa velocidade serão realizados até o fim de 2011, quando tudo será desligado para a revisão.
Problemas - Esta não é a primeira vez que o LHC será desligado. A máquina foi reiniciada recentemente depois de uma interrupção técnica no Natal. Na época, uma tonelada de hélio vazou no túnel, resultando no aquecimento dos imãs um incidente conhecido como "quenches". Apesar dos acidentes, Myers garante que não há erros graves no projeto da máquina.
Durante o anúncio do desligamento, Myers afirmou que, com mais recursos, gente e qualidade de controle, possivelmente essas falhas poderiam ser evitadas, mas que ele tem "dificuldades em pensar que essa situação foi causada pro algum erro de design". O diretor ainda defende que a complexidade do LHC é muito grande, e que as pessoas raramente comentam sobre os milhares de experimentos bem-sucedidos.
Localizada no Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em inglês), na fronteira franco-suíça, o LHC é a maior aceleredaor de partículas do mundo, com 27 quilômetros de extensão. Ele foi projetado para enviar feixes de prótons em direções opostas, a uma velocidade próxima à da luz. O objetivo final é conseguir colisões a 14 trilhões de elétron-volts (TeV), recriando as condições existentes momentos após o Big Bang.
De acordo com Myers, a necessidade de revisão deverá atrasar em dois anos a meta prevista de colisões em potencial máximo. Apesar disso, até o fim deste mês a máquina deverá alcançar um recorde mundial de 7 TeV e experimentos a essa velocidade serão realizados até o fim de 2011, quando tudo será desligado para a revisão.
Problemas - Esta não é a primeira vez que o LHC será desligado. A máquina foi reiniciada recentemente depois de uma interrupção técnica no Natal. Na época, uma tonelada de hélio vazou no túnel, resultando no aquecimento dos imãs um incidente conhecido como "quenches". Apesar dos acidentes, Myers garante que não há erros graves no projeto da máquina.
Durante o anúncio do desligamento, Myers afirmou que, com mais recursos, gente e qualidade de controle, possivelmente essas falhas poderiam ser evitadas, mas que ele tem "dificuldades em pensar que essa situação foi causada pro algum erro de design". O diretor ainda defende que a complexidade do LHC é muito grande, e que as pessoas raramente comentam sobre os milhares de experimentos bem-sucedidos.
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