sábado, 28 de janeiro de 2012

Escola Bíblica Dominical L05 1T 12

Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)

A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 1º Trimestre – 2012. Comentarista: José Gonçalves, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


LIÇÃO 05 de 13
29 de Janeiro de 2012

Tema – AS BÊNÇÃOS DE ISRAEL E O QUE CABE À IGREJA

Texto Áureo - "Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nosabençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo, como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis   diante dele em amor" (Ef 1.3,4).

Verdade Prática – Se observarmos a Palavra de Deus, experimentaremos a perfeita prosperidade: a comunhão plena, em Cristo, com o Pai Celestial.

LEITURA BÍBLICA
 Gálatas 3.2-9

2 - Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei
ou pela pregação da fé?

3 - Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora
pela carne?

4 - Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi em vão.

5 -Aquele, pois, que vos dá o Espírito e que opera maravilhas entre vós o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?

6 - É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.

7 - Sabei, pois, que os que são da são filhos de Abraão.

8 - Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti.

9 - De sorte que os que são da são benditos com o crente Abraão.

INTRODUÇÃO
Neste domingo, veremos que Deus deseja conceder bênçãos ainda maiores aos seus filhos. Há bênçãos pessoais, nacionais e universais. Em primeiro lugar, estudaremos as bênçãos prometidas por Deus especificamente a Israel. E depois as que Ele destinou à sua Igreja. Isto implica em analisarmos as promessas divinas do Antigo Testamento em seus devidos contextos. Se não o fizermos, corremos o risco de não compreendermos devidamente o plano divino para a nossa vida.

Por conseguinte, há que se distinguir as esferas da atuação divina em cada uma das alianças. Nesta lição, procuraremos mostrar, através da Bíblia, o que foi prometido a Israel e o que cabe à Igreja de Cristo.

I - ABRAÃO E O ASPECTO PESSOAL DA BENÇÃO
1. O alcance individual das bênçãos. A Bíblia revela que Deus trata com pessoas e não apenas com nações. É o que aprendemos com a vida de Abraão. Na Antiga Aliança, as bênçãos contemplavam o presente, mas também apontavam para o porvir. Eram circunstanciais, porém sinalizavam algo permanente. As bênçãos, portanto, eram tanto temporais como eternas. As temporais eram aquelas que diziam respeito à realidade pessoal do patriarca; as eternas referiam-se às promessas que estavam por se cumprir na plenitude dos tempos (GI 4.4).

Quando Deus chamou Abraão de Ur dos Caldeus, o patriarca não partiu
motivado por expectativas materiais e financeiras, mas saiu para cumprir
a vontade divina. Mas nem por isso Abraão deixou de ser abençoado com
bens materiais (Cn 24.35). Ele sabia como lidar com o transitório, pois
tinha a mente no eterno.

2. O alcance social das bênçãos. De nada adianta possuir bênçãos materiais, se aqueles que estão ao nosso redor, não forem alcançados em decorrência de nossa confissão e testemunho (Gn 12.3). De acordo com o texto bíblico, Abraão desfrutava de um excelente conceito por parte dos que o cercavam. Através dele, todos eram abençoados (Hb 11.8,7). Haja vista o reconhecimento que o patriarca alcançou ao longo da história. Por intermédio dele, todos fomos abençoados com a salvação em Jesus Cristo (GI 3.8,9).

II - ISRAEL E O ASPECTO NACIONAL DA BÊNÇÃO

1. O alcance geográfico das bênçãos. Havia bênçãos dadas a Israel que eram de caráter puramente nacional; diziam respeito unicamente a ele como povo. Por outro lado, havia aquelas de caráter universal e espiritual que apontavam para um futuro distante. Como povo, Israel necessitava de uma terra para habitar. Por isso, ao chamar Abraão, o Senhor prometeu fazer dele uma grande nação (Gn 12.2) e dar a terra de Canaã como herança perpétua a ele e aos descendentes (Gn 17.8). O aspecto geográfico da bênção é muito importante na história do povo judeu. Canaã foi prometida a Abraão e à sua posteridade. É uma bênção que diz respeito unicamente ao povo de Israel (Dt 28.8).

2. O alcance político das bênçãos. Na lista de bênçãos a Israel, encontramos as de natureza política que se referiam ao seu relacionamento com nações vizinhas. Israel estava localizado em um meio hostil. Por isso mesmo, dependia da guarda divina (Dt 28.7). Mas, intervindo Deus, a nação israelita veio a ser respeitada e temida como propriedade particular do Senhor (Dt 28.10). É fácil percebermos que nem todas as bênçãos prometidas a Israel, através dos patriarcas, podem ser aplicadas a nós, pois eram destinadas exclusivamente ao povo hebreu.

3. O alcance global das bênçãos. Quando Deus diz a Abraão, por exemplo, que "em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gn 12.3), referia-se à salvação que viria a ser oferecida, gratuitamente, a todos os povos através da pessoa bendita de Jesus Cristo (GI 3.8). Com respeito à promessa, afirmou o Senhor Jesus: "Abraão viu o seu dia e se alegrou" Jo 8.56). Por conseguinte, a bênção da salvação não era apenas para a posteridade de Abraão, mas também para todos os povos. O mesmo se pode dizer acerca do derramamento do Espírito Santo. A promessa, embora feita a Israel, acha-se disponível a todos os que recebem a Jesus como salvador UI 2.28-31; cf. At 2.39).

III -  A IGREJA E O ASPECTO UNIVERSAL DA BÊNÇÃO
1. Transitório versus eterno. Já vimos que as bênçãos na Antiga Aliança eram de natureza material, social e também espiritual. Em todos os casos, elas faziam sobressair o seu aspecto temporal em contraste com a Nova Aliança (Hb 8.13; 10.34). Nesta, as bênçãos são eternas. O que foi prometido na Antiga Aliança tem o seu pleno cumprimento na Nova. O transitório pertencia ao Antigo Pacto; o permanente ao Novo (2 Co 3.1-11). Isto significa que as bênçãos, em sua plenitude, estavam reservadas para a Nova Aliança.

2. Material versus espiritual. Afinal, o que pertencia a Israel e que pode ser também desfrutado pela Igreja? Paulo escreveu aos Efésios que Cristo nos "abençoou com toda sorte de bênçãos espirituais" (1.3). É evidente, porém, que aquilo que é eterno pode englobar o transitório, assim como o que é coletivo pode contemplar algo particular ou individual. As promessas espirituais atendem também as nossas necessidades físicas e materiais, embora o seu real propósito esteja muito além dessa dimensão. O que deve ser destacado é que o material jamais deve sobrepor-se ao espiritual.

Inverter a ordem das coisas é incorrer em sério risco! As bênçãos da Antiga Aliança, por exemplo, incluíam bois, jumentos, ovelhas, prata e ouro (Gn 24.35;Jó 1.1-3). Por outro lado, as da Nova Aliança fazem referência àjustificação (GI 2.16,21), ao dom do Espírito Santo (GI 3.2), à herança espiritual de filho de Deus (Rm 8.14), à vida eterna (GI 3.21; Rm 8.2) e à verdadeira liberdade que só encontramos em Cristo (GI 4.8-10; 5.1). Em outras palavras, as bênçãos da Nova Aliança se sobrepõem as da Antiga e são superiores e exclusivas para os crentes do Novo Pacto, tanto judeus quanto gentios (Hb 8.6). Basta aceitar a Cristo para ter acesso a elas.

3. Pobreza e riqueza. O crente não precisa idealizar a pobreza como evidência de uma vida espiritual plena. O Novo Testamento, aliás, não condena a posse de bens materiais e o gozo de plena saúde. A Escritura mostra exemplos de pessoas piedosas que possuíam bens terrenos (Jo 3.1; 19.39) e desfrutavam perfeita saúde (3 jo 2). O que não se deve esquecer é que na Igreja há irmãos carentes e enfermos (1 Tm 5.23; 2 Tm 4.20). E isso não significa que os crentes pobres e doentes não estejam em comunhão com Deus, pois como advertiu-nos Jesus, no mundo teremos aflições.

CONCLUSÃO
                                 Escrevendo aos filipenses, o apóstolo Paulo afirmou: "Mas a nossa cidade está nos    
                                 céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Fp 3.20). Embora
                                o cristão não tenha como evitar o lado "temporal" da vida, seu olhar deve fixar-se em
                                sua redenção eterna. Jesus sabia da sedução que os bens terrenos podem exercer sobre
                                nós e por isso advertiu: "Porque onde estiver vosso tesouro, aí estará também vosso
                                coração" (Mt 6.21). Por esse motivo, coloquemos o Senhor Jesus sempre em primeiro
                                lugar.


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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O Sol vai esfriar. Mas a Terra não


Nosso Sol, tão quente e brilhante neste verão, pode mudar a regulagem do termostato. Os cientistas esperam que o astro entre em uma fase mais acomodada nos próximos anos. As atividades solares tenderiam a se reduzir. Com isso, a Terra deve receber menos calor. No entanto, não espere que essa redução na atividade solar alivie o aquecimento global provocado por nossas emissões poluentes. Apesar dos argumentos usados exaustivamente por alguns céticos das mudanças climáticas, as variações na atividade solar são muito pequenas para influir nas mudanças que estamos causando no clima da Terra.



É o que mostra um estudo recente feito por um grupo da Universidade Reading, do Reino Unido, e do Met Office, o instituto de meteorologia e clima do país. O levantamento, de Gareth S. Jones, Michael Lockwood e Peter A. Stott, foi publicado na revista científica Journal of Geophysical Research. Os pesquisadores avaliaram as perspectivas de mudanças no ciclo de atividade solar nos próximos 90 anos. E estimaram o quanto isso poderia atenuar o impacto do aquecimento provocado pela emissão de gases de efeito estufa, que fazem a atmosfera da Terra guardar calor. Segundo o estudo, a produção de calor do Sol deve diminuir até 2100. Mas isso provocaria uma redução de apenas 0,08 grau centígrado na temperatura média da Terra. Pouco diante do aumento de 2,5 a 7 graus previstos pelos cientistas que avaliam as mudanças climáticas.

Ainda segundo a equipe britânica, mesmo que a produção do Sol caia para o nível mais baixo já registrado, que ocorreu entre 1645 e 1715, isso só faria a temperatura média da Terra diminuir 0,13 grau. Para os autores do estudo, os ciclos solares não são páreo para o aquecimento gerado pelas nossas alterações na atmosfera da Terra.

O estudo recente confirma as conclusões do físico alemão Georg Feulner, do Instituto para Pesquisa sobre o Impacto Climático, de Potsdam, que publicamos no ano passado.

A foto acima mostra uma descarga solar registrada pela Nasa, agência espacial americana, no dia 23 de janeiro.



(Alexandre Mansur)        http://colunas.revistaepoca.globo.com/




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