sábado, 31 de maio de 2008

'Duas caras' chega ao fim neste sábado; relembre as melhores cenas da novela

Envie um e-mail para mim!


'Duas caras' chega ao fim neste sábado; relembre as melhores cenas da novela


Último capítulo da trama vai ao ar neste sábado (31).
Folhetim de Aguinaldo Silva foi marcado pela polêmica.
Do G1, em São Paulo

Sem direito a reprises, o último capítulo da novela "Duas caras" vai ao ar neste sábado (31). Definida pelo autor Aguinaldo Silva como sua "melhor novela", a trama foi marcada pela polêmica e por reproduzir fatos que tomaram conta do noticiário.

Veja o site da novela "Duas caras"

O G1 selecionou os melhores momentos da novela. Confira:

Juvenal Antena vira o rei da Portelinha

Foi interpretado pelo ator Antônio Fagundes o personagem mais carismático de "Duas caras".

A cena mostra o momento em que Juvenal Antena se transforma no líder dos moradores da favela Portelinha e inimigo número 1 do poderoso empresário Marconi Ferraço.

Evilásio enfrenta o preconceito de Barreto

O romance entre os personagens Júlia (Débora Falabella) e Evilásio (Lázaro Ramos) teve de enfrentar um grande obstáculo antes de ser consumado: o preconceito do pai da moça, Barreto (Stênio Garcia).

O advogado não admitia o envolvimento de sua filha com um rapaz "negro e favelado".

O movimento estudantil

O autor Aguinaldo Silva reproduziu em "Duas caras" muitos fatos que tomaram conta do noticiário.

O movimento estudantil foi um deles. Na cena, estudantes da fictícia Faculdade Prudente de Morais invadem a instituição por serem contra a administração do novo reitor, Maceira (José Wilker).

Religião

Política e religião desempenharam importantes papéis na novela. Aguinaldo Silva levou para a ficção personagens seguidores da religião evangélica e da Umbanda. Ambos conviveram em harmonia na favela Portelinha.

Débora Nascimento interpretou Andréia Bijou, uma moça "destinada" a ser mãe-de-santo, mas que sonhava ser rainha de bateria de escola de samba.

Maria Paula desmascara Ferraço

Dez anos depois de ter sua fortuna usurpada e ser abandonada grávida e na miséria, Maria Paula (Marjorie Estiano) reencontra seu algoz: Marconi Ferraço (Dalton Vigh).

Na reta final da trama, a moça perdôou Ferraço, que se converteu em mocinho graças à descoberta do filho, Renato (Gabriel Sequeira).

Invasão da Portelinha

Momento dos mais dramáticos de "Duas caras". Acostumados com a tranqüilidade mantida com a liderança autoritária de Juvenal Antena, os moradores da Portelinha enfrentaram a invasão da favela por bandidos.

Dália se apaixona por Bernardinho

Aguinaldo Silva inovou não só por mostra um casal gay na trama, mas uma mulher que se apaixonou por um homossexual.

A amizade de Dália (Leona Cavalli) e Bernardinho (Thiago Mendonça), gay assumido, ganhou novos contornos após a moça se declarar apaixonada.

Em entrevista ao G1, o autor afirmou conhecer "vários casos de gays masculinos e mulheres héteros que são apaixonados um pelo outro".

A redenção de Ferraço

A cena em que o menino Renato quase se afoga e é salvo por Ferraço é uma das cruciais na trama. A seqüência marca a redenção do grande vilão da novela.

Em entrevista ao G1, o ator Gabriel Sequeira, de 11 anos, afirmou que a cena foi a mais difícil que gravou na novela.

A loucura de Sílvia

Ela começou a novela como uma menina de boa família, intelectualizada, radicada em Paris. Mas aos poucos, o autor Aguinaldo Silva foi transformando Sílvia, a personagem de Alinne Moraes, numa psicopata.

Tudo por causa da obsessão da morena de franjinha pelo vilão Ferraço.

A cena em que Silvia se joga da escadaria da mansão marcou a virada da personagem em malvada.

Leia mais notícias de Pop & Arte



http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,MUL584683-7084,00-DUAS+CARAS+CHEGA+AO+FIM+NESTE+SABADO
+RELEMBRE+AS+MELHORES+CENAS+DA+NOVELA.html


quinta-feira, 29 de maio de 2008

Um apêlo e uma idéia ao Governo

Envie um e-mail para mim!


Um apêlo e uma idéia ao Governo


O Governo, do mês de Dezembro passado até aqui, vem lutando incansavelmente para recuperar a forma de manter a soma de reais que deixou de arrecadar com a CPMF.


O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, disse ontem que o Projeto de Lei Complementar
306/08, que regulamenta a Emenda 29, seria votado mas com a possibilidade de obstrução pela oposição.


O projeto prever a ampliação de quase 10 bilhões de reais para a saúde, em verbas federais.


O Governo está fazendo a lição de casa sim. A saúde pública, hoje se pode dizer que é um abandono total; o pessoal que ganha um e dois salários mínimo, responsáveis por custear suas casas, morrem no dia que tiverem a infelicidade de ter que pagar por um tratamento complicado e necessário á manutenção de sua saúde.


As Pessoas de 60 anos acima, enquadradas na categoria de um e dois salários mínimos, deveriam, nem ao menos pensar em pagar um plano de saúde, porém, sabem que é impossível fazer isto, e, sabe também que quanto a isso, ele, trabalhador, pagador de impostos, não tem direito à saúde que deveria ter, pois o sistema não lhes permitem. O tal indivíduo só tem o direito de pensar, e isto, porque o ato de pensar é um dom dato por Deus, pois se dependesse do homem, nem isso faria.


Nas grandes cidades, hoje é vergonhoso de ver, a lotação dos bares, todos bebendo, embriagando-se e brigando, ferindo-se uns aos outros, matando e morrendo. No trânsito; os bêbados atropelando e matando aos transeuntes nas ruas, e negando que não estão embriagados.


O banditismo; é uma assolação. Nos grandes centros urbanos e nas pequenas cidades, rola o tráfico de drogas. O alcoolismo é a primeira porta de entrada para toda e qualquer falta de lucidez, as irresponsabilidades começam aí. Toda pessoa que se preza deve envergonhar-se de andar para um bar, festas ou outro local onde se endeusa bebida alcoólica, pois existem pobres miseráveis que acham prazeroso sentar-se à porta da casa em que moram, e na calçada, põe a garrafa de cerveja e o copo, ali mesmo, achando que estão arrasando; quando na verdade, o arrasado é ele próprio.


Todos os dias passam os carros de propaganda, anunciando cerveja e festas para os desocupados e vendidos ao erro, e para isso, convergem mais uma vez para somar-se à falta de bom senso. O ponto mais crítico, começa na quinta-feira à noite, e vai até Domingo também à noite, como se não bastasse, alguns amanhecem a segunda-feira ainda bebendo e dizendo que é para tirar a ressaca. Está certa uma coisa desta magnitude, responda para você mesmo.


Já é demais. Por que o Governo não taxa as bebidas alcoólicas de qualquer gênero que seja? Isso é o ponto que deve ser atacado por altas taxas, só beberia o ignorante que pudesse, e mais ninguém. Então os cofres públicos teriam o dinheiro que necessitam para tratar não só ao trabalhador necessitado, o desempregado, como também o baixo-assalariado e todos os que necessitarem neste país, até mesmo os que têm a saúde danificada pela bebida e o alcoolismo.


O Governo deve combater as drogas, e sem começar pelas bebidas alcoólicas, tirando-as das festas diárias e dos finais de semanas, não chegará a lugar nenhum. Falta fazer com as bebidas alcoólicas o que etá sendo feito ao tabagismo. Taxe a bebida alcoólica pelo menos em 300 ou 400% e haverá dinheiro nos cofres da saúde e menos alcoólatras nas ruas. Com certeza teremos um povo mais saudável e com boa sanidade e pura avidez, que deseje o bom desenvolvimento deste País.



A venda de bebidas alcoólicas é muito grande nesta nação, e isso causa uma matança semelhante semelhante a uma grande guerra. Quantos jovem tiveram suas vidas ceifadas por essas drogas e que bem poderiam está produzindo, sucumbiram por envolver-se em brigas, depois de tomar alguns copos de cachaça, cerveja ou outra bebida semelhante. Outros, as vezes em uma parada de ônibus esperando seu momento de embarcar para seu destino, ou mesmo atravessando a rua, um embriagado o atropela e mata ou o deixa paraplégico.


Não necessitamos fechar as fábricas dessas bebidas, só precisamos taxá-los, e nada mais e não teremos mais que recriar a CPMF e o dinheiro suprirá a necessidade da saúde pública, porque sempre haverá quem beba.




Costa








quarta-feira, 28 de maio de 2008

Minc anuncia fundo privado para Amazônia

Envie um e-mail para mim!

Minc anuncia fundo privado para Amazônia


Ao tomar posse, novo ministro diz que medida visa a estimular ações de desenvolvimento sustentável; idéia é receber verba de outros países

Lisandra Paraguassú, BRASÍLIA


O novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que tomou posse ontem à tarde no lugar de Marina Silva, assumiu o cargo afirmando que não será um "carimbador maluco" de licenças ambientais - citando uma música do compositor Raul Seixas - e que dirá ao colega de Minas e Energia, Edison Lobão, que não é o "Chapeuzinho Vermelho".

Minc aproveitou a posse, no Palácio do Planalto, para anunciar a criação, no próximo dia 5 de junho, de um fundo privado, com recursos nacionais e principalmente internacionais, para estimular ações de desenvolvimento sustentável na Amazônia. Sem dar mais detalhes da idéia, Minc disse que o fundo será administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e já teria uma doação inicial de US$ 100 milhões da Noruega.

"Vamos trazer recursos para manter a floresta em pé. A lógica é a seguinte: todo mundo diz que a Amazônia é importante, todo mundo chora quando cortam uma árvore da Amazônia. Agora, temos 25 milhões de pessoas que vivem na Amazônia. E nós precisamos de recursos para essas pessoas sobreviverem com práticas sustentáveis", disse em entrevista ao final da cerimônia de posse. Durante o evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou Marina e a comparou a Pelé (leia texto ao lado).

Minc anunciou que irá, na próxima quinta-feira, à conferência ambiental das Nações Unidas, em Bonn, na Alemanha. "O que eu vou dizer para os ministros de Meio Ambiente, em Bonn, é que nós somos soberanos, mas que as contribuições são bem-vindas para que possamos exercer nossa soberania ambiental e a sobrevivência digna de 25 milhões de pessoas que vivem na Amazônia", afirmou (mais informações sobre a conferência na pág. A15).

Minc afirmou ainda que deve apresentar ao presidente Lula, já na semana que vem, uma proposta de ampliação dos poderes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na fiscalização e leilão imediato dos bens de apreendidos em ações ambientais, nos moldes dos poderes da Receita Federal. Hoje, os bens ficam à disposição da Justiça até o final de um processo. Minc quer que sejam leiloados para pagamento das multas, e os recursos revertidos para ações ambientais.

O novo ministro chega ao cargo com a fama de que teria acelerado a concessão de licenças ambientais durante sua gestão como secretário de Meio Ambiente no Rio - algo visto como positivo por alguns e com receio por outros. Na sua primeira entrevista depois da posse, Minc fez questão de ressaltar que o trabalho de sua antecessora será mantido e manterá o rigor. "Não serei o carimbador maluco, da improbidade administrativa", brincou. "Podemos dar licenças mais ágeis e com mais rigor."

Minc disse que vai conversar com o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, com quem já trocou farpas pela imprensa antes mesmo da posse e que tem tido longas conversas com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. "Nos entendemos muito bem, e a nossa música é ?Dois pra lá, dois pra cá?: duas licenças, dois parques ambientais. O desenvolvimento vai andar e a preservação ecológica também."


www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080528/not_imp179117,0.php

terça-feira, 27 de maio de 2008

STJ julga habeas corpus de pai e madrasta de Isabella nesta terça

Envie um e-mail para mim!


STJ julga habeas corpus de pai e madrasta de Isabella nesta terça


Pedido de defesa de casal será julgado pelo ministro Napoleão Nunes Maia Filho.
Além de liberdade de Alexandre Nardoni e Anna Jatobá, defesa quer anulação de processo.


Do G1, em São Paulo

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) julga nesta terça-feira (27) o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina Isabella. O pedido será julgado pelo ministro Napoleão Nunes Maia Filho, da Quinta Turma do STJ.


Caso Isabella: cobertura completa


Em seu pedido, a defesa solicita não só a libertação do casal, que está preso em penitenciárias de Tremembé – a 138 km de São Paulo, mas também a anulação da denúncia do Ministério Público, aceita pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O pedido foi protocolado no STJ no dia 16 de maio.

A decisão de recorrer ao Superior Tribunal de Justiça foi tomada pelos advogados de defesa após o desembargador Caio Canguçu de Almeida, da 4ª Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo, negar um primeiro pedido de habeas corpus em 13 de maio.


Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram indiciados pela morte da menina Isabella em 29 de março. A criança morreu após ser jogada da janela do apartamento de Alexandre, no 6º andar de um edifício na Zona Norte de São Paulo. O casal está preso desde 7 de maio. Após várias transferências, atualmente, os dois foram levados às penitenciárias de Tremembé.


Novo recurso

Nesta segunda-feira (26), a defesa do casal disse que entrará com pedido de revogação da prisão e de anulação do processo judicial contra Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá na 1ª instância do Tribunal de Justiça de São Paulo. De acordo com o advogado Marco Pólo Levorin, a decisão foi tomada após a apresentação do parecer do médico-legista George Sanguinetti e sua equipe. A análise de Sanginetti aponta que os laudos feitos pelo Instituto Médico-Legal (IML) e Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo teriam apresentado erros “grosseiros”.


Para o defensor, Sanguinetti deixou claro que Isabella não sofreu asfixia mecânica (esganadura), diferentemente do que aponta o laudo do IML. A denúncia, baseada no inquérito policial e nos laudos, aponta que a madrasta asfixiou e o pai arremessou Isabella pela janela. “Isso (a exposição dos especialistas contratados) muda substancialmente o processo. Tecnicamente o processo é nulo”, afirmou Levorin. Ele acredita que a petição poderá ser encaminhada ao Fórum de Santana, na Zona Norte da capital, ainda nesta semana.


Sem marcas de esganadura

Logo no início de sua apresentação, o médico-legista George Sanguinetti deixou claro que Isabella não foi morta por asfixia, ao contrário do que afirma o laudo. "Não há asfixia mecânica por esganadura sem marcas externas. Não há como. Não houve esta violência", afirmou.


O principal motivo da morte, segundo ele, foi traumatismo craniano. “Ela tinha lesões terríveis que lhe tiraram a vida. Ela tinha lesões múltiplas de cérebro. Depois observem o encéfalo como ficou”, disse.


Para o especialista, houve precipitação por parte dos peritos do IC e do IML de São Paulo na elaboração dos laudos. "Talvez a pressa, talvez a cobrança, talvez a pressão, não sei. O laudo é inservível, está incorreto. Esse trabalho que está aqui é nulo de direito, porque não tem valor probante. É medíocre. Laudos falhos não têm valor probante", disse, sobre a atuação dos legistas paulistas.


O médico-legista contestou o fato de o laudo do IML apresentar duas causas de morte (asfixia mecânica e politraumatismo). "Este laudo é nulo de direito. Ninguém pode ter duas mortes", completou.


Ele afirmou também, com base nos laudos, que não há lesões nas vias respiratórias superiores de Isabella que justifiquem as esganaduras e que não existe esganadura sem arranhões no pescoço. Sanguinetti explicou que o vômito foi provocado no momento em que ela foi entubada pela equipe de socorro médico que atendeu Isabella.



http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL537279-15528,00-

STJ+JULGA+HABEAS+CORPUS+DE+PAI+E+MADRASTA

+DE+ISABELLA+NESTA+TERCA.html





domingo, 25 de maio de 2008

Farc sofrem duro golpe com a morte de Manuel Marulanda




Farc sofrem duro golpe com a morte de Manuel Marulanda


da France Presse
da Folha Online

A morte do líder máximo das Farc, Manuel Marulanda, considerado como o ponto de união da cúpula do grupo, pode ocasionar uma nova disputa interna pelo controle da organização. Segundo analistas, o comando das Farc deve ser disputado entre os dirigentes moderados como Guillermo Sáenz ou Alfonso Cano, e a "ala radical" que é liderada por Jorge Suárez Briceño, o Mono Jojoy.

Ricardo Mazalan/AP
** FILE ** Manuel Marulanda, the founder and top leader of the Revolutionary Armed Forces of Colombia, FARC, gestures as he arrives in Los Pozos, southern Colombia, in this Feb. 9, 2001 file photo. Colombia's Defense Minister Juan Manuel Santos tells the weekly magazine Semana in interview published Saturday that Manuel Marulanda may have died in March, citing "a source who has never failed us". Marulanda has led the rebels for more than 40 years.(AP Photo/Ricardo Mazalan)
Militares da colômbia confirmaram neste sábado que o líder das Farc, Manuel Marulanda, está morto

A morte do chefe veterano, segundo comunicado das autoridades militares colombianas, teria acontecido no dia 26 de março, devido a um enfarte, de acordo com um relatório da inteligência do país.

O número dois da guerrilha, Raúl Reyes, que seria o substituto natural, foi morto no dia 1º de março deste ano em uma incursão do Exército colombiano que destruiu o acampamento onde estava, no Equador.

Pedro Antonio Marín, o verdadeiro nome de Marulanda, teria nascido no dia 12 de maio de 1928 ou de 1930, na aldeia de Génova, no centro-oeste da Colômbia, de uma família de pequenos agricultores, sendo o mais velho de cinco irmãos.

Captura

Em janeiro, o ministro da Defesa colombiano, Juan Manuel Santos, já havia dito que os militares tinham conseguido localizar a área em que se encontrava Manuel Marulanda, mas não o ponto específico e, devido às dificuldades de acesso na selva, não foi possível capturá-lo.

Manuel Marulanda, ou "Tirofijo", era considerado personagem emblemático das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia: em 1964 conseguiu transformar em guerrilha um movimento camponês de 48 indivíduos, chegando a comandar mais de 17 mil homens.

"O guerrilheiro mais velho do mundo", como era conhecido há vários anos, comandava a organização insurgente, de algum lugar ao sul da Colômbia. Ninguém foi perseguido mais do que este dirigente, cuja morte já havia sido anunciada várias vezes. De extrema discrição, Marulanda desapareceu durante meses, dando mais espaço às especulações.

Em fevereiro de 2004, uma jornalista colombiana assinalou --citando fontes das Farc-- que "Tirofijo" tinha um câncer de próstata e que teria apenas mais seis meses de vida, mas o número dois do maior grupo guerrilheiro do país, Raúl Reyes, morto recentemente, desmentiu a versão.

Biografia

Nascido no município de Génova, no Departamento de Quindío (oeste), Marulanda entrou na luta armada em 1949 quando era um adolescente após acompanhar a morte de vários familiares por causa da política e da repressão do governo desatada pelo assassinato em 1948 do político liberal Jorge Eliécer Gaitán.

Foi então quando Marulanda, 14 primos e vários companheiros fugiram para as montanhas de Quindío para organizar a primeira guerrilha camponesa de origem liberal que pretendia combater na época o então governo conservador.

Com a chegada ao poder do general Gustavo Rojas Pinilla (único ditador na Colômbia no século 20), abriu-se no país a possibilidade de um armistício e desmobilização que envolveu vários líderes camponeses, mas Marulanda Vélez se manteve armado na clandestinidade.

Nesta época foi sondado por membros do Partido Comunista que lhe propuseram formar guerrilhas sob essa orientação política. Marulanda Vélez renunciou então à defesa das bandeiras liberais e abraçou a doutrina comunista e se mudou com um punhado de camponeses para uma zona montanhosa do sudoeste da Colômbia.

Tigre

Quando soube da morte de seu cunhado e assessor Pedro Ardila, assassinado em janeiro de 1960 pela força pública, "Tirofijo" disse: "mataram a ovelha e deixaram o tigre".

A principal data para as Farc é 27 de maio de 1964, quando o Exército colombiano lançou um ataque em massa contra uma das denominadas repúblicas independentes das ligas camponesas: Marquetalia, uma pequena população em Tolima (sul).

Cinqüenta homens e mulheres que estavam ali fugiram e dois anos depois batizaram o movimento de Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia, um grupo de esquerda que iniciou sua luta armada lançando um programa político que procurava uma profunda reforma agrária e tomar o poder.

De caráter retraído e temperamento sereno com uma maneira de falar pausada e quase paternal --segundo seu mais autorizado biógrafo, o escritor colombiano Arturo Alape--, Marulanda tinha 1,68 metro de altura e pele morena, sabe-se que foi casado tendo vários filhos, sendo que pelo menos uma filha o acompanhou na luta armada.

Envolvido num clima de legenda, Marulanda sobreviveu a todas as adversidades e se dizia que tinha "sete vidas".


www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u405110.shtml

sábado, 24 de maio de 2008

Bispo do Xingu defende compra de facões para os índios no Pará

Envie um e-mail para mim!

Bispo do Xingu defende compra de facões para os índios no Pará



Dom Erwin Krautler, que também é presidente do Cimi, disse que facão não é arma.
Em Altamira, índios voltaram a protestar contra o projeto da usina de Belo Monte.
Do G1, com informações do Jornal da Globo entre em contato
ALTERA O
TAMANHO DA LETRA

O bispo do Xingu e presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Dom Erwin Krautler, defendeu a compra de facões para os índios buscar que atacaram e feriram um engenheiro da Eletrobrás em Altamira.

Veja o site do Jornal da Globo

No encerramento do encontro, às margens do rio Xingu, em Altamira, mais uma vez os índios protestaram contra o projeto da usina de Belo Monte. O bispo do Xingu e presidente do Conselho Indigenista Missionário, dom Erwin Krautler, defendeu José Cleanton Ribeiro, coordenador da entidade na região.

Ribeiro é o homem que aparece, em imagens gravadas pelo circuito interno de TV de uma loja, comprando facões ao lado de um índio. “Se alguém pede para que se compre um facão porque não comprar? O facão não é uma arma. Se depois acontece algumas coisa, não é culpa daquele que comprou o facão. Estão abusando e aproveitando de um incidente lamentável, para dizer que nós estamos armando o povo. Isso não é nada verdade”, disse o bispo Krautler.

Na última terça-feira (20), os índios usaram facões para ferir o braço do engenheiro da Eletrobrás, Paulo Fernando Rezende, que apresentava o projeto para a construção da hidrelétrica de Belo Monte.

O bispo Dom Erwin Krautler lamentou a agressão, mas questionou a postura do engenheiro durante o encontro. “Os índios não queriam matar esse homem. Por outro lado tenho que dizer que o homem não usou de pedagogia para com os povos indígenas. Ele não entendeu a alma kaiapó, senão não teria acontecido nunca um incidente como este”.

Na loja, em Altamira, o vendedor confirmou a venda de facões. “Eles chegaram atrás de facões. Eles compraram três facões e um ciceiro, que a gente chama aqui de chocalho, que é mais conhecido”, disse o vendedor Ailson Lacerda.

Apoio financeiro
O dinheiro para a compra veio do movimento de Mulheres Trabalhadoras de Altamira. “É um recurso solidário, as pessoas estão nos apoiando e a gente passou com a maior tranqüilidade. Passei e repasso de novo”, diz a coordenadora do Movimento das Mulheres Trabalhadoras de Altamira, Antônia Pereira Martins.

Em nota publicada na internet, o Conselho Indigenista Missionário, disse que a compra de três facões foi baseada no respeito à cultura e a identidade dos índios. A justiça federal também divulgou nota e informou que recebeu um abaixo-assinado com 300 assinaturas dos índios do Xingu. No documento, o recado: "ainda haverá conflito entre o empreendedor e os povos indígenas, caso os senhores não parem com essas obras".

O coordenador do conselho na região, José Cleanton Ribeiro, e a representante do Movimento das Mulheres Trabalhadoras de Altamira, Antônia Pereira Martins, prestaram depoimento na Polícia Federal na condição de testemunhas. Os dois disseram que não incitaram os índios a violência. Ribeiro disse que comprou os facões a pedido de um cacique kaiapó para rituais indígenas. Segundo o delegado responsável pelo caso, neste momento não é possível associar a compra dos facões a agressão ao funcionário da Eletrobrás.


A Eletrobrás só vai comentar a agressão em Altamira quando o engenheiro Rezende voltar ao trabalho, na segunda-feira (26). E não vai se pronunciar sobre as declarações do Conselho Indigenista Missionário.






http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL534716-5598,00-BISPO+DO+XINGU+DEFENDE+COMPRA+DE+FACOES+PARA+OS+INDIOS+NO+PARA.html

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Governador do AM decreta luto de três dias pela morte de Jefferson Péres

Envie um e-mail para mim!



luto de três dias pela morte de Jefferson Péres


Senador Jefferson Péres morreu nesta sexta-feira após sofrer um infarto.
Para governador do estado, tanto o Amazonas quanto o Brasil estão de luto.


Do G1, em São Paulo

O governador do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB), decretou na manhã desta sexta-feira (23) luto oficial de três dias no estado pela morte do senador Jeferson Péres (PDT-AM), que sofreu um infarto por volta das 6h30, em sua residência, em Manaus.

O governador amazonense lamentou o falecimento do senador e disse que tanto o Amazonas quanto o Brasil estão de luto com a morte de Péres, considerado um grande homem público.

Em entrevista à Globo News, Braga disse que "Jefferson marcou época na política do Amazonas", destacando que ele "deixa uma grande lacuna" na política amazonense e brasileira.

Segundo a assessoria do governo do Amazonas, o corpo do senador Jefferson Péres vai ser velado a partir das 13h no Centro Cultural Palácio Rio Negro, em Manaus, e deverá ser sepultado no sábado, no Cemitério de São João Batista.

O senador Jefferson Péres nasceu em 1932, na cidade de Manaus (AM). Filho de Arnoldo Carpinteiro Peres e Maria do Carmo Campelo Peres, ele se formou em Direito em 1959 e em Administração de Empresas em 1967.


http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL534069-5601,00.html



quinta-feira, 22 de maio de 2008

Índios voltam para palestra armados após atacar engenheiro

Envie um e-mail para mim!




Índios voltam para palestra armados após atacar engenheiro



Do G1, em São Paulo, com informações do Jornal da Globo

Os índios caiapós que atacaram e feriram na terça-feira (20) um engenheiro da Eletrobrás em Altamira, no Pará, voltaram ao mesmo lugar do confronto armado com os mesmos facões para a continuação do encontro nesta quarta-feira (21).


Veja o site do Jornal da Globo

Mas, a polícia diz que o facão faz parte da cultura dos índios e seu uso não poderia ser proibido. Juristas e autoridades federais discordam.

Nesta quarta-feira (21), mais de 500 índios retornaram ao ginásio onde acontece um encontro para discutir o projeto da hidrelétrica de Belo Monte. De novo, muitos deles traziam facões. Apesar do policiamento reforçado, não tiveram problemas para entrar no ginásio armados, embora esta não seja a interpretação da Polícia Federal.

“Os índios entram sempre com seus apetrechos que comumente utilizam em suas manifestações. Não podemos dizer que estavam armados porque também são instrumentos de trabalho”, disse o superintendente da Polícia Federal no Pará, delegado Manoel Fernando Abbadi.

Mas, na terça-feira, os facões foram usados para ferir o engenheiro da Eletrobrás, Paulo Fernando Rezende.

A Polícia Federal abriu inquérito para apurar o caso. As imagens serão usadas para identificar os agressores que deverão responder por lesão corporal.

O presidente da Funai defendeu a punição dos responsáveis.

"É um inquérito normal; os índios são cidadãos brasileiros, como qualquer outro cidadão brasileiro está sujeito a toda legislação brasileira”, disse o presidente da Funai, Márcio Meira.

O engenheiro foi para o Rio de Janeiro onde mora e preferiu não falar com a imprensa.

Em Belém, a Polícia Federal informou que a responsabilidade pelo policiamento no evento é do estado do Pará.

“O policiamento era de responsabilidade do governo do estado”, disse o superintendente da PF no Pará.

Depois do ataque ao funcionário da Eletrobrás, ninguém foi preso.

Por telefone, o assessor de imprensa da Secretaria Estadual de Segurança Pública do Pará confirmou que na terça-feira a Polícia Militar estava no evento, mas não no auditório onde a agressão aconteceu.

“A Polícia Militar estava do lado de fora para garantir a segurança da realização do evento. Veja bem o seguinte, índio é um índio, homem civilizado é outra coisa. O índio tem as próprias leis dentro da aldeia”, disse o assessor de imprensa da Secretaria Estadual de Segurança Emanuel Vilaça.

“O conflito de competência não nos interessa, nos interessa que a violência está acontecendo, quem deve guardar é o estado brasileiro, independentemente de ser o governo federal ou estadual. Todos têm o dever de prevenir a violência e evitar a morte naquela região”, disse o presidente da OAB nacional, Cezar Britto.



No Rio, o novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, também comentou a agressão.
“Isso deve ser evitado de forma preventiva e não repressiva. Foi uma cena de truculência que talvez pudesse ter sido evitada com explicação, carinho e alternativa”, disse Minc.


http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL490075-5598,00-INDIOS+VOLTAM+PARA+PALESTRA+ARMADOS+APOS+ATACAR+ENGENHEIRO.html





quarta-feira, 21 de maio de 2008

Junta Militar de Mianmar rejeita ajuda humanitária de navios dos EUA

Envie um e-mail para mim!


Junta Militar de Mianmar rejeita ajuda humanitária de navios dos EUA


JUAN CAMPOS
da Efe, em Yangun

A Junta Militar de Mianmar (antiga Birmânia) rejeitou nesta quarta-feira a ajuda humanitária que vários navios militares dos Estados Unidos têm preparada para as vítimas do ciclone Nargis, enquanto o país asiático aguarda a visita do secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon.

"Há questões referentes à assistência humanitária dos navios de guerra e helicópteros militares (dos Estados Unidos) que não são aceitáveis para o povo birmanês", afirma o jornal estatal "New Light of Myanmar", sem entrar em detalhes.

França e Reino Unido também têm navios ancorados em Mianmar com impedimentos similares para poder prestar assistência com rapidez às cerca de 2,5 milhões de pessoas atingidas pelo ciclone.

Estas limitações e outras impostas desde o primeiro dia à ajuda internacional pelo regime militar são a razão da viagem de Ban Ki-moon.

Arte Folha Online
mapa mianmar

"Amanhã vou a Mianmar para mostrar o apoio da ONU ao povo birmanês", disse hoje em entrevista coletiva no aeroporto de Bancoc (Tailândia) o secretário-geral da ONU, que acrescentou que sua visita "tem como objetivo salvar vidas, e não fazer política".

"Após percorrer as áreas atingidas, terei uma reunião com altos funcionários, incluindo o general Than Shwe (presidente do Conselho de Estado para a Paz e o Desenvolvimento, nome oficial da Junta Militar desde 1997)", acrescentou o secretário-geral das Nações Unidas.

O próprio Ban Ki-moon revelou, no último dia 11, em Nova York, que havia tentado falar por telefone várias vezes com Than Shwe, mas que o presidente nunca atendera suas ligações.

O encontro com Than Shwe, que no domingo começou a visitar as áreas atingidas dando ordens e oferecendo consolo e promessas, após duas semanas ausente, está previsto para a próxima sexta-feira (23), mesmo dia em que Ban Ki-moon voltará a Bancoc.

O subdiretor de Assistência Humanitária da ONU, o britânico John Holmes, que esteve em Mianmar entre domingo e terça-feira, afirmou que a reunião entre Ban Ki-moon e Than Shwe é "crucial" para o futuro da região.

Missões

Enquanto as agências humanitárias das Nações Unidas recebem um por um os vistos de entrada, e seu pessoal estrangeiro no país se vê confinado a Yangun, uma equipe médica da Tailândia percorre desde a segunda-feira a foz do rio Irrawaddy, a área mais atingida pelo ciclone.

Além disso, missões de China (50 pessoas), Laos (23) e Bangladesh (34) entraram sem problemas no país.

Em 25 de maio, Ban Ki-moon voltará a Yangun para participar da conferência organizada para que a ONU e a Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) coordenem a assistência humanitária nos locais afetados, cuja realização foi motivo de polêmica dentro da União Européia (UE).

Enquanto Dinamarca e Holanda consideram a possibilidade de enviar delegações de alto nível e não descartam a presença de seus respectivos ministros, outros membros da UE defendem o envio a Yangun de representação de um nível inferior.

As autoridades birmanesas concedem aos membros das delegações da UE vistos de permanência no país por apenas dois dias, exclusivos para assistir à reunião.

Na segunda-feira, a Junta Militar birmanesa nomeou a Asean como coordenadora oficial das operações humanitárias na região, e disse que toda a ajuda humanitária deverá passar pelo bloco regional. Além de Mianmar, integram a Asean Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Cingapura, Tailândia e Vietnã.

Mortos

O ciclone Nargis atravessou o sul de Mianmar entre os dias 2 e 3 de maio, e causou 77.738 mortes, deixando ainda 55.917 desaparecidos e cerca de 2,5 milhões de desabrigados.

A imprensa estatal, por sua vez, mostra uma situação sob controle, na qual os necessitados são atendidos e é planejada a recuperação das áreas destruídas, seguindo a orientação do Ministério de Informação, para que se concentre nas operações de reconstrução, e evite falar sobre a destruição.

Os jornais também não informam que, 18 dias depois da passagem do ciclone, mais da metade dos atingidos ainda não recebeu ajuda humanitária, nem mencionam as pessoas que continuam amparadas em colégios.

A imprensa oficial também omite as denúncias de autoridades se apropriando de parte dos bens doados pela comunidade internacional para ficar com eles ou vendê-los, agora que os preços dispararam devido à catástrofe e à inflação.


www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u404103.shtml





terça-feira, 20 de maio de 2008

Mianmar de luto se prepara para receber Ban Ki-moon



Mianmar de luto se prepara para receber Ban Ki-moon

YANGUN (AFP) — Mianmar, de luto pelos 133.600 mortos e desaparecidos do ciclone Nargis, receberá nesta quinta-feira o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, como parte das iniciativas destinadas a levar ajuda humanitária, apesar da hesitação demonstrada até agora pela junta no poder.


Mais de duas semanas depois de uma das maiores catástrofes naturais da história recente, um período de três dias de luto oficial foi iniciado nesta terça-feira sob uma chuva fina em Yangun com as bandeiras da cidade a meio pau.


Mas não houve nem um minuto de silêncio, nem cerimônia oficial, como na vizinha China, e a maioria dos habitantes não estava a par da situação.


"Não sabíamos. Como podemos expressar nosso pesar pelas vítimas do ciclone?", perguntou à AFP Mya Mya, uma vendedora de flores abrigada em uma escola após o ciclone que destruiu sua casa e que, como a maioria dos desabrigados, ainda está à espera de alimentos e medicamentos.


A pressão internacional aumentou sobre a junta militar para que abra amplamente as portas à ajuda internacional destinada aos 2,4 milhões de desabrigados e principalmente aos quase dois milhões que, segundo a ONU, ainda não receberam ajuda alguma.


Com o temor de que ocorra uma "segunda catástrofe" humanitária, Ban Ki-moon, que chegará na quinta-feira ao país, tentará convencer os militares, que alegam proteger a soberania nacional e desconfiam dos ocidentais, a serem mais receptivos.


Dezenas de aviões já aterrissaram em Yangun, mas vários barcos - como o francês "Le Mistral" carregado com mais de mil toneladas de ajuda - continuam esperando em alto-mar a autorização da junta.


O objetivo do chefe da ONU é "reforçar a operação de ajuda atual, analisar como é possível intensificar o esforço internacional de socorro e de reconstrução e trabalhar junto com as autoridades birmanesas para aumentar de maneira significativa o volume de ajuda destinada às regiões mais afetadas pela catástrofe", explicou seu porta-voz Michele Montas.


Ban permanecerá até sexta-feira em Mianmar e não estará presente durante a segunda fase do referendo sobre a nova Constituição que a junta pretende organizar no sábado, denunciado pelo partido de oposição de Aung San Suu Kyi e considerado inoportuno pela comunidade internacional.


Retornará a Yangun no domingo para assistir a uma conferência de arrecadação de fundos organizada pela ONU e pela Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) que a junta aceitou receber.


Os dez países da Asean (Mianmar, Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã) já concordaram na segunda-feira em coordenar a ajuda após o ciclone que, segundo as autoridades, causou 10 bilhões de dólares em danos.


De acordo com fontes diplomáticas, a China exerceu pressão sobre Mianmar para que este abrande em certa medida sua posição.


A viagem do secretário-geral da ONU a Mianmar será "somente humanitária", afirmou Michele Montas em resposta a uma pergunta a respeito de um eventual encontro com a líder opositora, Suu Kyi.


O diretor geral do Banco Mundial (Bird), Juan José Daboub, disse nesta terça-feira em Cingapura que a instituição não está em condições de fornecer ajuda financeira a Mianmar, explicando que a junta "acumula atrasos nos pagamentos (à instituição) desde 1998".


"O Banco Mundial não pode legalmente desbloquear os fundos", acrescentou, ressaltando, entretanto, que está disposto a fornecer assistência técnica para avaliar os danos causados pelo ciclone.


http://afp.google.com/article/ALeqM5grmp_Y1jYu4LTz43vxja7LfPAz4w





segunda-feira, 19 de maio de 2008

Marina Silva chora ao falar de sua equipe no Ministério do Meio Ambiente

Envie um e-mail para mim!




Ministério do Meio Ambiente


Ela afirmou que maior crime ambiental é o desmatamento da Amazônia.
Marina disse que militaria contra a energia nuclear porque tem "risco muito grande".
Do G1, com informações do Bom Dia Brasil

Reprodução
TV Globo
A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva


A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva chorou ao falar de sua antiga equipe na pasta e afirmou que o maior crime ambiental é o desmatamento da Amazônia. Marina concedeu entrevista à TV Globo, exibida nesta segunda (19) no programa "Bom Dia Brasil".



"Vou demorar um pouquinho para parar de chamar o pessoal de minha equipe porque agora eu sou do Senado...", disse. Em seguida, chorou e pediu um intervalo na entrevista para beber água.

Marina Silva pediu demissão na semana passada e será substituída por Carlos Minc, que deve se reunir nesta segunda com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ao comentar qual seria o maior crime ambiental na sua opinião, Marina Silva afirmou que é o desmatamento da Amazônia. "O desmatamento da Amazônia, se eu posso fazer uma síntese, diria que é um modelo insustentável de desenvolvimento", falou.



Questionada sobre o que diria o ambientalista Chico Mendes a ela sobre a saída do ministério, Marina Silva respondeu: "Se ele estivesse aqui, me abraçaria e diria: 'é isso aí, nega véia'. Estou seguindo o conselho dele, bola para frente."



Marina Silva disse ainda que se tivesse de militar contra algum projeto que pode prejudicar o meio ambiente seria pela construção de uma usina nuclear. "Seria contra a energia nuclear, que é uma energia limpa mas com risco muito grande porque em nenhum lugar do mundo se sabe o que fazer com os resquícios."


http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL476414-5601,00-MARINA+SILVA+CHORA+AO+FALAR+DE+SUA+EQUIPE+NO+MINISTERIO+DO+MEIO+AMBIENTE.html





sábado, 17 de maio de 2008

Madrasta de Isabella é atendida com infecção intestinal

Envie um e-mail para mim!


Agencia Estado


Reclamando de infecção intestinal, Anna Carolina Jatobá, presa em uma cela isolada da penitenciária feminina de Tremembé, no Vale do Paraíba, foi diagnosticada nesta sexta-feira pelo médico José Roberto Fraga Filho. O médico veio de São Paulo acompanhado de dois advogados da madrasta de Isabela Nardoni.


"Ela está com uma gastroenterocolite, foi medicada, e permanece estável. Pode ser por conta da comida, diferente do que ela estava acostumada". Fraga Filho disse que ela tem se alimentado normalmente e descartou a hipótese da madrasta de Isabela Nardoni estar grávida.


"Não, de maneira nenhuma, ela acabou de sair do período menstrual". Apesar das dores que vinha sentindo, segundo o médico, não será necessária a transferência de Anna Carolina para uma unidade hospitalar. "Ela vai tomar remédios e logo estará bem".


Anna Carolina passa o dia isolada em uma cela e sem banho de sol. "Isso nos preocupa muito, tanto aos advogados como à família", disse o advogado Ricardo Martins. Ela permanece até sábado em Regime de Observação, e no domingo deverá receber visita da mãe. "A visita será no domingo, no período da tarde e a mãe dela deve entrar sozinha".


A partir deste dia Anna Carolina poderá sair uma hora por dia das celas e entrar para o convívio com as outras presas. "Soubemos que uma ou outra presa se manifestou, mas segundo a direção da penitenciária está tudo tranqüilo. Talvez ela não queira sair até se sentir segura".


O médico e dois advogados do casal chegaram à penitenciária feminina por volta das 11h30 e permaneceram no local por uma hora e quinze minutos. Na saída, também informaram à imprensa o novo pedido de hábeas corpus protocolado no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.


"Hoje Ana Carolina foi informada oficialmente dos próximos passos da defesa. Embora bastante abalada, ela pergunta do marido, dos filhos e da família e permanece confiante de que a verdade prevalecerá", disse Martins. Jatobá já havia sido informada da decisão judicial do primeiro habeas corpus pelos próprios funcionários.


Ainda segundo os advogados, a direção da penitenciária tem oferecido alguns livros e revistas para que Anna Carolina se distraia durante o dia. "Eu não sei o que ela tem lido, mas tudo vem da biblioteca da penitenciária".



www.atarde.com.br/brasil/noticia.jsf?id=885012

Partido opositor do Zimbábue denuncia planos para assassinar seu líder

Envie um e-mail para mim!



Partido opositor do Zimbábue denuncia planos para assassinar seu líder



JOHANNESBURGO (AFP) — O líder da oposição do Zimbábue, Morgan Tsvangirai, ausente do país desde abril, decidiu adiar sua volta, prevista para este sábado, depois de o seu partido ter denunciado supostos planos de assassinato.

"Recebemos esta manhã informações de uma fonte confiável sobre uma tentativa de assassinato planejada contra o presidente Tsvangirai", afirma o porta-voz da oposição, George Shibotshiwe, em um comunicado.

"Não podemos dizer se os atores governamentais estão relacionados com esta ameaça", acrescentou.

"Devido a isso, se decidiu que o presidente (Tsvangirai) não voltará ao Zimbábue hoje (sábado)", acrescentou.

Tsvangirai saiu do país após o primeiro turno das eleições presidenciais de 29 de março, em que obteve a maioria dos votos contra o atual presidente, Robert Mugabe, mas não o suficiente para evitar um segundo turno, que acontecerá em 27 de junho.

Mugabe presidiu na sexta-feira uma reunião extraordinária do comitê central do seu partido, o União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Patriótica (Zanu-PF), a primeira desde sua derrota histórica.

O atual mandatário, de 84 anos, dos quais 28 no poder, não só perdeu nas presidenciais, como seu partido perdeu claramente as legislativas.

Tsvangirai, que deveria chegar a Harare neste sábado pela tarde, homenageou, em Belfast, as vítimas da violência política.

O porta-voz do Movimento para Mudança Democrática (MDC), Nelson Chamisa, declarou à AFP que seu líder "não voltaria hoje (sábado) por circunstâncias que não podiam ser controladas" do partido.

Um porta-voz policial, Oliver Mandipaka, afirmou que os temores da oposição tinham como objetivo "criar um medo injustificado".

"Todo mundo é livre no Zimbábue para ir aonde quiser", acrescentou em declarações à AFP.

Mugabe, por sua vez, recomeçou com toda força, neste mesmo sábado, sua campanha, após ter reconhecido na sexta que o resultado do primeiro turno foi "desastroso".

Por sua vez, Tsvangirai assegurou que continuará na disputa, apesar do regime rejeitar a maioria das condições que impôs para sua participação: um segundo turno antes de 23 de maio e a presença de observadores ocidentais, entre outras.

O governo confirmou neste sábado que não convidará outros observadores ao processo, apesar das críticas internacionais.

"Os convites que emitimos continuam sendo válidos. Não faremos outros", declarou o ministro das Relações Exteriores, Simbarashe Mumbengegwi.

Centenas de pessoas já foram presas e associações independentes afirmam que há milhares de feridos e deslocados em todo o país devido à violência política.


afp.google.com/article/ALeqM5i1qf-97mT12IP55PqmNKnpVSKptA



sexta-feira, 16 de maio de 2008

Arábia Saudita anuncia aumento da produção de petróleo durante visita de Bush

Envie um e-mail para mim!


A Arábia Saudita, maior exportador de petróleo do mundo, anunciou que vai aumentar a produção de petróleo em 300 mil barris por dia a partir do próximo mês de Junho.



Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt


Rei da Arábia Saudita

A Arábia Saudita, maior exportador de petróleo do mundo, anunciou que vai aumentar a produção de petróleo em 300 mil barris por dia a partir do próximo mês de Junho.

Esta decisão foi anunciada após uma reunião entre o presidente norte-americano, George W. Bush, que está a realizar uma visita oficial ao país, e o rei saudita Abdullah. Bush pediu à Arábia Saudita que aumentasse a produção de forma a travar a actual escalda dos preços da matéria-prima.

Hoje, o preço do preço do petróleo voltou a renovar o máximo histórico ao negociar nos 127,82 dólares por barril no mercado norte-americano.

O ministro do petróleo, Ali al-Naimi anunciou que o país vai aumentar a produção em 300 mil barris por dia para um total de 9,45 milhões de barris, já a partir do próximo mês de Junho, devido ao aumento da procura.

"É um aumento simbólico mas mostra que os sauditas perceberam que é importante que Bush não regresse a casa de mãos vazias. Isto ultrapassa a questão do petróleo. É a relação entre os dois países que está em causa", comentou Peter Beutel, presidente da Cameron Hanover, citado pela Bloomberg.

"Os sauditas fazem isto [aumentar a produção] para mostrar que estão a fazer alguma coisa para ajudar mas o mercado está muito céptico", referiu Robert Laughlin da MF Global.

De acordo com os dados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a Arábia Saudita produziu, em Abril, 9,02 milhões de barris, o que representa uma queda de 37 mil barris face ao mês anterior.


www.negocios.pt/default.asp?Session=&SqlPage=Content_Mercados&CpContentId=317575


Arábia Saudita anuncia aumento da produção de petróleo durante visita de Bush



quinta-feira, 15 de maio de 2008

Juiz autoriza mãe de Isabella ajudar na acusação

Envie um e-mail para mim!



FLÁVIO FERREIRA
do Agora

A bancária Ana Carolina Cunha de Oliveira, 24 anos, mãe de Isabella, 5, vai atuar oficialmente ao lado do Ministério Público na acusação contra o estagiário de direito Alexandre Alves Nardoni, 29 anos, e a dona-de-casa Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, 24 anos, réus no processo do assassinato da menina.

O juiz do 2º Tribunal do Júri de Santana (zona norte de SP) Maurício Fossen autorizou a participação da advogada da mãe de Isabella como assistente de acusação na ação penal, na última sexta-feira.

A inclusão no processo criminal vai permitir que Cristina Christo Leite, advogada de Ana Oliveira, participe dos interrogatórios de réus e de testemunhas, peça a realização de novos laudos e fale aos jurados em um eventual julgamento por um júri popular.

Reprodução
Ana Carolina Cunha de Oliveira e a filha, Isabella, 5, que foi jogada do sexto andar do edifício London, na zona norte de São Paulo
Ana Carolina Cunha de Oliveira e a filha, Isabella, 5, que foi jogada do sexto andar do edifício London, na zona norte de São Paulo

Segundo o promotor de Justiça Francisco José Taddei Cembranelli, responsável pela denúncia contra os réus, a decisão de Ana Oliveira de participar ativamente na acusação foi tomada cerca de 15 dias após o crime, ocorrido no dia 29 de março.

Cembranelli disse que à época foi procurado pela mãe de Isabella e a advogada, e as aconselhou a esperar pela conclusão do inquérito do assassinato para atuar oficialmente no caso. Elas seguiram a orientação e, discretamente, passaram a realizar contatos freqüentes com o Ministério Público sobre as investigações, segundo o promotor.

"Disse à Ana Oliveira e à advogada dela que o ideal seria aguardar o fim do inquérito, para evitar uma exposição exagerada e desnecessária delas durante as investigações", afirmou Cembranelli.

A participação de advogada de Ana Oliveira na acusação pode provocar um efeito psicológico nos eventuais jurados do caso, segundo Cembranelli. Em um júri, a advogada ficaria durante todo o julgamento ao lado do promotor, no campo de visão dos jurados.

A advogada de Ana Oliveira já poderá fazer perguntas aos réus no interrogatório do processo criminal marcado para o próximo dia 28 no Fórum de Santana (zona norte).

Para o Ministério Público, Nardoni e Anna Jatobá, pai e madrasta de Isabella, foram responsáveis pelos asfixiamento e arremesso da menina do sexto andar do edifício onde morava o casal.

Os advogados dos réus dizem que eles são inocentes e que o crime foi cometido por uma terceira pessoa que entrou no apartamento.


www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u402085.shtml




Juiz autoriza mãe de Isabella ajudar na acusação

Envie um e-mail para mim!




terça-feira, 13 de maio de 2008

Roraima espera julgamento sobre área de reserva indígena em junho

Envie um e-mail para mim!

Governo é favorável à demarcação em ilhas para que arrozeiros permaneçam no local.
Conselho Indígena de Roraima (CIR) disse que atraso é encarado com tranqüilidade.
Do G1, em São Paulo

Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr
Roosewelt Pinheiro/ABr
Policiais na reserva Raposa Serra do Sol (Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr)

A expectativa do governo de Roraima é de que o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) das ações sobre a área da reserva indígena Raposa Serra do Sol buscar aconteça somente em junho, após o relator, ministro Carlos Ayres Britto, adiar a conclusão de seu voto para analisar novas informações anexadas pelas partes. As informações foram divulgadas pela Agência Brasil.


“A intenção do ministro era que o julgamento acontecesse em maio, mas em função das petições do estado e da Fundação Nacional do Índio (Funai buscar) acho que só vai ocorrer no mês de junho, para que o direito ao contraditório seja assegurado. Todos os atores têm que aguardar com paciência e respeito porque o STF vai dizer em breve quem tem razão”, afirmou o procurador-geral do estado de Roraima, Luciano Queiroz.

O procurador afirmou que existem 33 ações que contestam a demarcação da Raposa Serra do Sol no STF. Segundo ele, quando a primeira delas, de autoria do senador Augusto Botelho (PT-RR), for a julgamento, as demais em tramitação serão extintas.

Favorável à demarcação em ilhas, para permitir a permanência dos produtores de arroz e não-índios na área hoje considerada reserva, o governo terá direito a sustentação oral no julgamento como parte interessada. Roraima já apresentou ao STF novos documentos que contestam laudo antropológico que baseou a homologação.

Segundo Queiroz, a posição do governo do estado é condizente com o pensamento da maior parte da população de Roraima. “Temos que continuar produzindo nessas áreas e desalojar brasileiros para devolver aos índios uma terra que se foi deles, foi há 500 anos, é um disparate”, acrescentou.

Espera tranqüila

Chefes do Conselho Indígena de Roraima buscar (CIR) afirmaram nesta terça-feira (13) que encaram com tranqüilidade o atraso em alguns dias ou semanas do julgamento.

“Se demorar 30 anos [a decisão do STF], vamos esperar, porque estamos na nossa casa. O ministro pode demorar, mas tem que decidir manter a reserva em área contínua. Os invasores é que estão preocupados”, afirmou o coordenador geral do CIR, Dionito José de Souza.

A promessa do CIR é de que as comunidades vão aguardar em paz a decisão judicial. A direção da entidade aponta os arrozeiros como responsáveis pelo clima de tensão no estado.


http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL468366-5598,00-RORAIMA+ESPERA+JULGAMENTO+SOBRE+AREA+DE+RESERVA+INDIGENA+EM+JUNHO.html






segunda-feira, 12 de maio de 2008

Enfermeira polaca que salvou milhares de crianças morreu




Irena Sendler Foto©Epa
Irena Sendler, a enfermeira polaca que salvou cerca de 2500 crianças dos campos de concentração nazi, morreu esta segunda-feira. À TSF, Ester Muznich, da Comunidade Judaica em Portugal, recordou-a como um «mulher absolutamente extraordinária».




Irena Sendler, a enfermeira polaca que salvou cerca de 2500 crianças de serem encaminhadas para campos de concentração nazi, morreu esta segunda-feira num hospital de Varsóvia, aos 98 anos, informou a sua família.

Sendler foi considerada como uma das grandes heroínas da resistência polaca ao nazismo, bem como da segunda guerra mundial, tendo estado nomeada para o Prémio Nobel da Paz.

Em declarações à TSF, Ester Muznich, da Comunidade Judaica em Portugal, recordou Irena Sendler como um «mulher absolutamente extraordinária».

«Em 1940, Irena Sendler juntou-se à resistência polaca e começou a ir ao Gueto de Varsóvia para levar ajuda e alimentos, onde se deparou com a situação terrível que ali se vivia», recordou.

Sendler organizou a saída de cerca de 2500 crianças do Gueto de Varsóvia, quando os nazis deitaram fogo ao Gueto, matando os seus ocupantes ou mandando-os para campos de concentração.

Durante dois anos e meio, Irena Sendler conseguiu ludibriar os nazis e fazer sair do Gueto adolescentes, crianças e bebés, muitos deles disfarçados sob a forma de pacotes, e enviá-los para o seio de famílias católicas, para orfanatos, conventos ou fábricas.



http://tsf.sapo.pt/online/internacional/interior.asp?id_artigo=TSF191884


Envie um e-mail para mim!




domingo, 11 de maio de 2008

Ferrari não admite domínio na temporada

Diretor também diz que não é o momento de privilegiar apenas um piloto

GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro



McLaren e Ferraris andando juntas: para Domenicali, a prova de que não há domínio

O diretor da Ferrari, Stefano Domenicali, desdenhou comentários de que a escuderia italiana domina a temporada após quatro vitórias seguidas em cinco corridas disputadas. Com a vitória de Felipe Massa neste domingo, em Istambul, a equipe abriu 29 pontos de vantagem sobre a BMW Sauber no mundial por equipes.

Para Domenicali, as vitórias da Ferrari têm sido apertadas demais para que a força da escuderia seja destacada.

- Eu não acho correto falar sobre domínio porque se olharmos a classificação dos pilotos, a situação é muito apertada. Após o primeiro Grande Prêmio, na Austrália, quando marcamos apenas um ponto, era importante reagir. Mas, de novo, não se trata de domínio. A corrida de hoje mostrou que nossos pilotos estavam muito, muito perto dos outros concorrentes.

O dirigente admitiu que o time já está trabalhando duro para as corridas em Mônaco e Canadá, onde no ano passado a Ferrari conseguiu como melhor resultado um terceiro lugar de Felipe Massa em Monte Carlo. Ele também espera a reação dos adversários.

- Acho que não apenas a McLaren será forte. Renault, BMW, é claro, serão fortes novamente. Acho que Monte Carlo será muito importante para todas as equipes.

Com a vitória de Massa, o brasileiro diminuiu a diferença para Kimi Raikkonen e agora está a sete pontos do finlandês. Domenicali deixa claro que ainda não há um planejamento para privilegiar apenas um piloto para a conquista do título.

- No momento, como nós sempre falamos, nossa estratégia é deixá-los livres, porque eles não têm que correr com táticas a esse respeito. O mais importante é o interesse da equipe e isso é um ponto chave para nós. No momento não há mudanças em nosso procedimento, mas nós veremos mais tarde durante a temporada.



Envie um e-mail para mim!




Google
 

Videos Engraçados